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EUA precisam analisar conflito no Iraque, diz secretário

O líder norte-americano Barack Obama estuda como expandir as operações contra os militantes no Iraque

Hagel: ele disse que aconselhamento a Obama tem que incluir como operação terminará (Hakan Goktepe/Prime Ministers Press Office/Handout via Reuters)

Hagel: ele disse que aconselhamento a Obama tem que incluir como operação terminará (Hakan Goktepe/Prime Ministers Press Office/Handout via Reuters)

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Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2014 às 16h26.

Ankara, Turquia - O secretário de Defesa dos EUA, Chuck Hagel, disse nesta segunda-feira que o presidente Barack Obama precisa analisar todas as consequências do que poderia ser uma longa campanha na luta contra o grupo extremista Estado Islâmico, e o que poderia dar errado.

O líder norte-americano estuda como expandir as operações contra os militantes no Iraque.

Falando para repórteres na Turquia nesta segunda-feira, Hagel disse que o aconselhamento ao presidente tem que incluir não apenas o começo de uma operação, mas como vai terminar.

Ele afirmou, no entanto, que isso não é um argumento para a inatividade.

Ele disse em depoimento no Congresso sobre a declaração de Obama marcada para a quarta-feira que há uma ampla aceitação de que o Estado Islâmico precisa ser destruído.

Segundo Hagel, alguns congressistas acreditam que Obama não precisa de nenhuma autorização legal da Casa para expandir a campanha. Outros não estão tão certos.

O secretário afirmou também que a Turquia tem limites para o que pode fazer na luta contra o grupo extremista, mas que o país terá um papel nas operações regionais que estão sendo estudadas.

Ele se encontrou com líderes turcos nesta segunda-feira e disse que eles ainda estão analisando qual será sua função. Ele não deu mais detalhes.

A Turquia tem evitado avançar para uma intervenção militar contra os militantes do Estado Islâmico, sensível ao fato de que eles mantêm 49 cidadãos turcos reféns.

O país está preocupado com uma retaliação insurgente contra os sequestrados se decidir adotar um papel mais ofensivo no conflito. Fonte: Associated Press.

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