Nicolás Leoz, ex-presidente da Conmebol: ele é um dos 14 acusados de corrupção dentro da investigação que prendeu dirigentes da Fifa (Jorge Adorno/Files/Reuters)
Da Redação
Publicado em 27 de maio de 2015 às 16h59.
Assunção - Os Estados Unidos pediram nesta quarta-feira ao Ministério das Relações Exteriores do Paraguai a prisão preventiva e uma futura extradição de Nicolás Leoz, ex-presidente da Conmebol e um dos 14 acusados de corrupção dentro da investigação que levou à detenção, na Suíça, de sete dirigentes da Fifa.
O pedido foi enviado pela Embaixada dos EUA em Assunção à Chancelaria, que na "maior brevidade possível" vai repassá-lo à Corte Suprema, disse à Agência Efe Rubén Ortiz, da funcionário da seção de assuntos jurídicos do Ministerio.
Ortiz acrescentou que a Corte Suprema tramitará o requerimento ao Juizado de Garantias correspondente, e que a partir daí a detenção de Leoz pode ser iminente.
Ele também acrescentou que, após uma eventual detenção, as autoridades americanas terão um prazo de 60 dias para apresentar os documentos que possibilitem a extradição de Leoz, segundo um tratado neste tema entre os dois países.
Sete dirigentes da Fifa foram detidos hoje em Zurique, na Suíça, no hotel em que haviam se hospedado para participar do congresso da organização, que escolheria na sexta-feira seu próximo presidente.