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EUA negam cancelar vistos em retaliação por Snowden

Governo desmentiu cancelamento de vistos de altos funcionários da Venezuela, mas John Kerry conversou com chanceler venezuelano sobre Snowden

Secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, atende ligação: Kerry ligou para chanceler venezuelano e falou sobre oferta de asilo da Venezuela ao ex-técnico da CIA, disse porta-voz (Mandel Ngan/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2013 às 14h30.

Washington - O governo dos Estados Unidos desmentiu nesta sexta-feira as informações de que cancelou os vistos de entrada de altos funcionários da Venezuela em retaliação ao caso Edward Snowden , mas admitiu que o secretário de Estado, John Kerry, conversou sobre o fugitivo com o chanceler venezuelano, Elías Jaua.

Kerry ligou na semana passada para Jaua e falou sobre a oferta de asilo da Venezuela ao ex-técnico da CIA, revelou hoje à Agência Efe um porta-voz do Departamento de Estado que pediu anonimato.

No entanto, os EUA não suspenderam os vistos de entrada no país de altos funcionários do governo venezuelano nem de alguns empresários, nem ameaçou suspender a venda de gasolina e derivados do petróleo ao país caribenho, publicou na quinta-feira no jornal espanhol "ABC".

"O secretário de Estado não fez nenhuma referência em sua conversa com o ministro das Relações Exteriores Jaua sobre qual seria nossa reação caso a Venezuela concedesse o exílio para Snowden", acrescentou a fonte.

Ainda de acordo com o porta-voz, Kerry se limitou a expressar a Jaua "que Snowden é acusado de crimes graves e deveria ser devolvido aos Estados Unidos para enfrentar essas acusações caso chegasse a entrar em jurisdição venezuelana".


De acordo com a informação do "ABC", a ligação telefônica aconteceu no dia 12 de julho, horas depois que Snowden publicou um comunicado em que aceitava o asilo político oferecido pela Venezuela.

A conversa é a primeira de que se tem notícia entre Kerry e Jaua desde que eles se reuniram na Guatemala em 6 de junho, na Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA).

Na ocasião, ambos anunciaram a abertura de um novo canal de comunicação com o objetivo de avançar na normalização das relações bilaterais, fragilizadas desde 2010, quando os dois países ficaram sem embaixadores.

A ligação também é a segunda divulgada de um membro do alto escalão do governo americano a um latino-americano relacionada ao caso Snowden. A primeira foi a do vice-presidente Joe Biden ao presidente equatoriano Rafael Correa.

Após essa conversa, Correa informou que o governo não poderia conceder asilo a Snowden, porque o ex-funcionário da CIA "não está em território equatoriano".

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Kerry ligou na semana passada para Jaua e falou sobre a oferta de asilo da Venezuela ao ex-técnico da CIA, revelou hoje à Agência Efe um porta-voz do Departamento de Estado que pediu anonimato.

No entanto, os EUA não suspenderam os vistos de entrada no país de altos funcionários do governo venezuelano nem de alguns empresários, nem ameaçou suspender a venda de gasolina e derivados do petróleo ao país caribenho, publicou na quinta-feira no jornal espanhol "ABC".

"O secretário de Estado não fez nenhuma referência em sua conversa com o ministro das Relações Exteriores Jaua sobre qual seria nossa reação caso a Venezuela concedesse o exílio para Snowden", acrescentou a fonte.

Ainda de acordo com o porta-voz, Kerry se limitou a expressar a Jaua "que Snowden é acusado de crimes graves e deveria ser devolvido aos Estados Unidos para enfrentar essas acusações caso chegasse a entrar em jurisdição venezuelana".


De acordo com a informação do "ABC", a ligação telefônica aconteceu no dia 12 de julho, horas depois que Snowden publicou um comunicado em que aceitava o asilo político oferecido pela Venezuela.

A conversa é a primeira de que se tem notícia entre Kerry e Jaua desde que eles se reuniram na Guatemala em 6 de junho, na Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA).

Na ocasião, ambos anunciaram a abertura de um novo canal de comunicação com o objetivo de avançar na normalização das relações bilaterais, fragilizadas desde 2010, quando os dois países ficaram sem embaixadores.

A ligação também é a segunda divulgada de um membro do alto escalão do governo americano a um latino-americano relacionada ao caso Snowden. A primeira foi a do vice-presidente Joe Biden ao presidente equatoriano Rafael Correa.

Após essa conversa, Correa informou que o governo não poderia conceder asilo a Snowden, porque o ex-funcionário da CIA "não está em território equatoriano".

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