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EUA não vacilam ante o perigo, diz Obama

Na véspera do décimo aniversário dos atentados de 11 de setembro, presidente afimou que país está mais forte e Al Qaeda no caminho da derrota

Obama:"hoje, o país está mais forte e a Al-Qaeda no caminho da derrota" (Saul Loeb/AFP)

Obama:"hoje, o país está mais forte e a Al-Qaeda no caminho da derrota" (Saul Loeb/AFP)

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Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2011 às 19h26.

WASHINGTON - Na véspera do décimo aniversário dos atentados de 11 de setembro, o presidente Barack Obama afirmou, neste sábado, que os Estados Unidos nunca "vão vacilar" ante o perigo.

"Hoje, o país está mais forte e a Al-Qaeda, no caminho da derrota", disse o presidente, no discurso radiofônico semanal divulgado, também, na internet.

"Graças à coragem e precisão de nossas forças, fizemos justiça, com a morte de Osama bin Laden", assinalou.

"Uma década depois do 11/9, ficou claro que os terroristas que nos atacaram naquela manhã de setembro não tiveram o êxito pretendido, pelo caráter de nosso povo, pela resistência de nossa nação e de nossos próprios valores", afirmou Obama.

"Demonstramos isso novamente neste final de semana, permanecendo vigilantes.

Entre as cerimônias programadas para recordar e homenagear as vítimas dos ataques do 11 de setembro nos Estados Unidos acontece neste sábado, em Shanksville, Pensilvânia, a inauguração, às 17h30 GMT (12h30 hora local), de memorial nacional pelas vítimas do voo 93 da United Airlines. O vice-presidente Joe Biden participará de uma vigília. Uma vela será acesa para cada uma das vítimas.

A cerimônia durará aproximadamente duas horas.

Amanhã, domingo, em Nova York, a cerimônia começa às 08h40 no Marco Zero, com a leitura dos nomes das vítimas:

Os presidentes Barack Obama e George W. Bush, o prefeito de Nova York Michael Bloomberg, o ex-prefeito de Nova York, Rudolph Giuliani, e os governadores de Nova York e Nova Jersey estarão presentes.

A leitura dos nomes será acompanhada por música e intercalada com poemas, orações e outros breves comentários, mas não haverá celebrações religiosas.


A leitura será interrompida no exato momento em que os aviões atingiram as torres gêmeas (08h46 e 09h03 local, 09h46 e 10h03 de Brasília) e quando as torres vieram ao chão (09h59 e 10h28 local, 10h59 e 11h28 de Brasília).

Também serão lidos os nomes dos mortos no Pentágono e em Shanksville também serão lidos e momentos de silêncio serão observados no exato momento do impacto dos aviões ( 09h37 e 10h03 local, 10h37 e 11h03 de Brasília).

Depois disso, os parentes das vítimas visitarão o novo memorial no Marco Zero. O público só poderá visitá-lo no dia seguinte.

Outros eventos em Nova York vão incluir várias produções teatrais dedicadas ao 11/9, entre elas "110 Stories", com Samuel L. Jackson e outros conhecidos atores, que se apresentarão nos dias 8 e 9 de setembro no Skirball Center for the Performing Arts. Sigourney Weaver vai estrelar "The Guys", nos dias 6 e 9 de setembro.

Em Shankesville, Pensilvânia, uma cerimônia em memória das vítimas do voo 93 da United Airlines começará às 9h30 local (11h30 de Brasília)

No Pentágono, será realizada solenidade, com a presença do presidente Barack Obama e do secretário de Defesa Leon Panetta.

Na Catedral Nacional de Washington, está programado "Um concerto pela Esperança", às 20h30 local (21h30 de Brasília), com discurso do presidente Barack Obama e apresentações do astro country Alan Jackson, a lenda do R&B Patti LaBelle e a renomada mezzo soprano Denyce Graves.

A segurança voltou a ser reforçada em Nova York e Washington, após o anúncio de uma "ameaça" de atentado.

Carros, ônibus, caminhões, passam por revistas, com os motoristas sendo obrigados a apresentar documentos e os policiais, verificarem o interior do veículo.

Em Penn Station, uma das estações de Nova York, no centro de Manhattan, vários veículos da polícia e agentes, ao lado de cães farejadores, vigiam as entradas, as saídas e o interior da gare.

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