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EUA não deixarão de espionar autoridades alemãs, diz jornal

Governo dos EUA se negou a se comprometer a não espionar mais funcionários de alto escalão da Alemanha, afirma jornal Süddeutsche Zeitung

Chanceler alemã, Angela Merkel, com celular: Estados Unidos também não revelou durante quanto tempo seu serviço secreto grampeou um dos telefones da chanceler (Fabrizio Bensch/Files/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2014 às 08h56.

Berlim - O governo dos Estados Unidos se negou a se comprometer a não espionar mais funcionários de alto escalão da Alemanha e nem revelou durante quanto tempo seu serviço secreto grampeou um dos telefones da chanceler Angela Merkel , afirmou nesta terça-feira o jornal "Süddeutsche Zeitung".

A publicação cita fontes dos serviços secretos alemães, segundo as quais, embora oficialmente existam negociações em curso, não há praticamente possibilidades de um acordo por meio do qual os dois países se comprometam a não se espionarem.

O jornal disse que o presidente da Agência Federal de Inteligência alemã (BND), Gerhard Schindler, acha que sob essas circunstâncias é melhor não assinar acordo algum. Dentro dos serviços secretos alemães há um mal-estar em relação aos Estados Unidos.

"Os americanos nos mentiram", disse um alto funcionário citado pelo jornal em referência ao fato de que, antes da divulgação do caso do grampo do celular de Merkel, Washington assegurou que seu serviço secreto não faria nada que prejudicasse os interesses alemães.

O jornal sugere que as negociações para um acordo já estavam bastante avançadas, mas que não tinham o sinal verde da Casa Branca.

Os progressos nas conversas fizeram com que o governo alemão tivesse a esperança de que em breve fosse possível conseguir um acordo para impedir casos como o do celular de Merkel.

O Executivo alemão não se pronunciou sobre as informações do jornal.

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Berlim - O governo dos Estados Unidos se negou a se comprometer a não espionar mais funcionários de alto escalão da Alemanha e nem revelou durante quanto tempo seu serviço secreto grampeou um dos telefones da chanceler Angela Merkel , afirmou nesta terça-feira o jornal "Süddeutsche Zeitung".

A publicação cita fontes dos serviços secretos alemães, segundo as quais, embora oficialmente existam negociações em curso, não há praticamente possibilidades de um acordo por meio do qual os dois países se comprometam a não se espionarem.

O jornal disse que o presidente da Agência Federal de Inteligência alemã (BND), Gerhard Schindler, acha que sob essas circunstâncias é melhor não assinar acordo algum. Dentro dos serviços secretos alemães há um mal-estar em relação aos Estados Unidos.

"Os americanos nos mentiram", disse um alto funcionário citado pelo jornal em referência ao fato de que, antes da divulgação do caso do grampo do celular de Merkel, Washington assegurou que seu serviço secreto não faria nada que prejudicasse os interesses alemães.

O jornal sugere que as negociações para um acordo já estavam bastante avançadas, mas que não tinham o sinal verde da Casa Branca.

Os progressos nas conversas fizeram com que o governo alemão tivesse a esperança de que em breve fosse possível conseguir um acordo para impedir casos como o do celular de Merkel.

O Executivo alemão não se pronunciou sobre as informações do jornal.

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