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EUA matam menino afegão por acidente; relações pioram mais

Laços foram prejudicados com recusa do presidente afegão em assinar acordo bilateral de segurança que possibilitaria a presença militar norte-americana no país

Hamid Karzai: presidente afegão exige o fim de todas as operações militares unilaterais dos EUA em território afegão, entre outras coisas, para assinar o pacto (Shah Marai/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2014 às 07h27.

Cabul - Forças dos Estados Unidos no Afeganistão mataram por acidente um menino afegão de quatro anos, disseram autoridades do Afeganistão nesta sexta-feira, no mais recente incidente a abalar as relações entre os dois aliados.

Os laços EUA-Afeganistão foram prejudicados pela recusa do presidente afegão, Hamid Karzai, em assinar um acordo bilateral de segurança que possibilitaria a presença militar norte-americana no Afeganistão após a saída da maior parte das tropas estrangeiras, este ano.

Os EUA afirmam que não podem manter tropas no país sem um acordo assinado. A retirada completa das forças norte-americanas deixaria o Afeganistão por sua própria conta para combater o Taliban.

Karzai exige o fim de todas as operações militares unilaterais dos EUA em território afegão, entre outras coisas, para assinar o pacto. Segundo ele, essas ações causam mortes de civis.

"Nós pedimos... o fim absoluto das operações militares da Otan/Isaf em casas e vilarejos de forma a evitar tais mortes, em que crianças e civis inocentes são as vítimas", disse o porta-voz do presidente, Aimal Faizi, ao comentar sobre a morte do menino. Isaf é a sigla da missão liderada pela Otan no Afeganistão.

Um porta-voz do governo da violenta província de Helmand disse à Reuters que marines dos EUA atiraram por engano no menino, na quarta-feira, porque a visibilidade era ruim.

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Os EUA afirmam que não podem manter tropas no país sem um acordo assinado. A retirada completa das forças norte-americanas deixaria o Afeganistão por sua própria conta para combater o Taliban.

Karzai exige o fim de todas as operações militares unilaterais dos EUA em território afegão, entre outras coisas, para assinar o pacto. Segundo ele, essas ações causam mortes de civis.

"Nós pedimos... o fim absoluto das operações militares da Otan/Isaf em casas e vilarejos de forma a evitar tais mortes, em que crianças e civis inocentes são as vítimas", disse o porta-voz do presidente, Aimal Faizi, ao comentar sobre a morte do menino. Isaf é a sigla da missão liderada pela Otan no Afeganistão.

Um porta-voz do governo da violenta província de Helmand disse à Reuters que marines dos EUA atiraram por engano no menino, na quarta-feira, porque a visibilidade era ruim.

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