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EUA, Japão e Coreia do Sul se coordenam após teste norte-coreano

Os países procuram reforçar a cooperação para frear o que consideram provocações do regime de Kim Jong-un

Kim Jong-un: os quatro projéteis lançados pela Coreia do Norte voaram cerca 1.000 quilômetros em direção ao leste e caíram no Mar do Japão (KCNA/Handout/Reuters)
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EFE

Publicado em 6 de março de 2017 às 09h15.

Seul - Representantes dos governos de Coreia do Sul, Estados Unidos e Japão coordenaram posições nesta segunda-feira após o lançamento de quatro mísseis balísticos realizado pelo exército da Coreia do Norte .

O responsável do Escritório de Segurança Nacional (NSO) de Seul, Kim Kwan-jin, conversou por telefone com o conselheiro nacional de segurança dos EUA, Herbert R. McMaster, e ambos decidiram aumentar a pressão e as sanções sobre Pyongyang, segundo porta-vozes do governo sul-coreano citados pela agência "Yonhap".

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Por sua parte, o ministro das Relações Exteriores sul-coreano, Yun Byung-se, e seu homólogo japonês, Fumio Kishida, também concordaram, em conversa telefônica, em reforçar a cooperação entre Seul e Tóquio para frear o que consideram provocações do regime de Kim Jong-un.

Além disso, o representante de Seul nas negociações para a desnuclearização da península coreana, Kim Hong-kyun, se reuniu por teleconferência com seus colegas americano, Joseph Yun, e japonês, Kenji Kanasugi.

Os quatro projéteis lançados hoje pela Coreia do Norte de sua costa noroeste voaram cerca 1.000 quilômetros em direção ao leste e caíram no Mar do Japão.

Três deles caíram na Zona Econômica Especial (EEZ) do Japão - espaço que se estende cerca de 370 quilômetros a partir da costa japonesa -, perto do litoral da cidade de Akita.

O teste contribui para aumentar ainda mais a tensão na península coreana, onde na semana passada Washington e Seul iniciaram suas manobras militares anuais, as maiores até o momento.

Na sexta-feira passada a Coreia do Norte ameaçou, através de seu jornal estatal "Rodong Sinmun", realizar novos testes de mísseis em resposta a estes exercícios, que Pyongyang considera um ensaio para invadir seu território.

Depois do registrado em 12 de fevereiro, o lançamento de hoje é o segundo que a Coreia do Norte realiza desde que seu líder, Kim Jong-un, anunciou em sua mensagem de Ano Novo que Pyongyang estava finalizando o desenvolvimento de um ICBM, uma arma que poderia permitir-lhe no futuro atingir o território americano.

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