EUA impõem novas sanções à Coreia do Norte
Os EUA acusam sete funcionários do alto escalão e três órgãos da Coreia do Norte pela participação em "graves abusos de direitos humanos" no país
EFE
Publicado em 26 de outubro de 2017 às 18h47.
Última atualização em 26 de outubro de 2017 às 22h10.
Washington - O governo dos Estados Unidos anunciou nesta quinta-feira uma nova rodada de sanções contra sete funcionários do alto escalão e três órgãos da Coreia do Norte pela participação em "graves abusos de direitos humanos" no país.
"A Coreia do Norte é governada por um regime brutal que continua envolvido em graves casos de direitos humanos. Estamos especialmente preocupados com as Forças Armadas norte-coreanas, que operam como uma polícia secreta, castigando toda a forma de oposição", indicou o secretário de Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, em comunicado.
"As Forças Armadas operam fora da Coreia do Norte perseguindo cidadãos que buscam asilo, os detêm brutalmente e os fazem retornar à força", completou o secretário do governo de Donald Trump.
Entre os funcionários norte-coreanos punidos estão dois chefes de Segurança Militar do país, Jo Kyong-Chol e Sin Yong Il, e o primeiro-vice-ministro de Segurança, Ri Thae Chol.
Também estão na lista dois diplomatas: Ku Sung Sop, cônsul-geral na cidade de Shenyang, na China, e Kim Min Chol, que trabalhava na embaixada da Coreia do Norte no Vietnã.
Os EUA congelarão os ativos que essas pessoas e órgãos sancionados possam ter nos EUA. Além disso, cidadãos e entidades americanas estão proibidos de realizar qualquer tipo de transação financeira com os punidos pelo Departamento de Tesouro.
No fim de setembro, os EUA elevaram a pressão contra a Coreia do Norte ao sancionar vários bancos e funcionários do país, como uma resposta às provocações do regime de Kim Jong-un.