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EUA fecham embaixada em Bangcoc devido a protesto

Uma manifestação contra o polêmico vídeo anti-Islã em frente ao consulado está convocada para esta terça-feira


	Paquistaneses queimam bandeira norte-americana: ontem, pelo menos uma pessoa morreu nos protestos que se estenderam ao Afeganistão, Paquistão, Indonésia, Índia e Líbano
 (©AFP/File / Rizwan Tabassum)

Paquistaneses queimam bandeira norte-americana: ontem, pelo menos uma pessoa morreu nos protestos que se estenderam ao Afeganistão, Paquistão, Indonésia, Índia e Líbano (©AFP/File / Rizwan Tabassum)

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Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2012 às 13h27.

Bangcoc - A embaixada dos Estados Unidos em Bangcoc afirmou nesta terça-feira (data local) que irá fechar suas portas a partir do meio-dia devido a uma manifestação contra o polêmico vídeo sobre Maomé convocada para hoje.

A missão diplomática afirmou em comunicado que só será realizado o trabalho essencial e alertou os cidadãos americanos a aumentarem a precaução diante da possibilidade de incidentes violentos.

'Como precaução, a embaixada dos EUA aconselha atuar com cautela e estar atento, particularmente em caso de aglomerações populares', disse a nota.

Ontem, pelo menos uma pessoa morreu nos protestos que se estenderam ao Afeganistão, Paquistão, Indonésia, Índia e Líbano, após as violentas manifestações na Líbia, Egito, Iêmen e Sudão. O motivo dos protestos foi o vídeo produzido nos Estados Unidos e considerado ofensivo ao profeta Maomé pelos muçulmanos.

No sábado, o Google decidiu manter o vídeo na internet, apesar de uma solicitação da Casa Branca para retirá-lo do YouTube. A empresa, no entanto, bloqueou o vídeo na Líbia, Egito, Índia, Indonésia e Malásia por ordens judiciais ou dos governos destes países.

O vídeo mostra cenas da vida do profeta Maomé, que é apresentado como fruto de uma relação ilegítima e aparece praticando sexo com uma mulher.

Sua difusão provocou na terça-feira passada ataques contra as missões diplomáticas dos EUA no Egito e na Líbia, onde o embaixador americano Chris Stevens e outras três pessoas morreram. Os protestos se estenderam para outros países, causando um morto no Iêmen e três no Sudão. 

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