Mundo

EUA exigem "medidas concretas" do Irã para confiança

O porta-voz da Presidência americana, Jay Carney, afirmou que seu país "sabe muito bem o que o Irã deve fazer para assumir suas obrigações internacionais"

O porta-voz da Casa Branca ,Jay Carney, afirmou que a comunidade internacional não acredita no Irã (©AFP / Saul Loeb)

O porta-voz da Casa Branca ,Jay Carney, afirmou que a comunidade internacional não acredita no Irã (©AFP / Saul Loeb)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2012 às 17h42.

Washington - A Casa Branca pediu nesta segunda-feira que o Irã tome "medidas concretas" para convencer seus interlocutores de que não tem a intenção de desenvolver uma arma nuclear, porque, segundo ela, "ninguém na comunidade internacional acredita" nas garantias das autoridades iranianas.

O porta-voz da Presidência americana, Jay Carney, afirmou que seu país "sabe muito bem o que o Irã deve fazer para assumir suas obrigações internacionais e garantir à comunidade internacional de que não busca se dotar de armas nucleares. É o coração do problema".

Carney saudou, no entanto, a retomada prevista para esta semana em Istambul dos contatos entre o Irã e o grupo 5+1 (Estados Unidos, Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha), considerando que é "importante que este encontro ocorra".

Os ocidentais suspeitam que o Irã tente por meio de seu programa de enriquecimento de urânio produzir a arma atômica, algo que Teerã rejeita, assegurando que seu projeto possui apenas fins pacíficos.

"Pouco importa o que os iranianos disseram sobre suas intenções, ninguém na comunidade internacional acredita nessas garantias", afirmou Carney. "Então, é preciso que os iranianos tomem medidas concretas para mostrar que vão renunciar a sua ambição (de produzir) de armas nucleares", disse o porta-voz.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEnergiaEnergia nuclearEstados Unidos (EUA)InfraestruturaIrã - PaísPaíses ricos

Mais de Mundo

Manifestantes invadem base militar de Israel após prisão de soldados acusados de abusar de palestino

Israel ataca Beirute, no Líbano, em retaliação a foguete nas Colinas de Golã

Quatro mortos nos protestos contra Maduro e novas manifestações na Venezuela

Edmundo Gonzáles lamenta mortes em protestos contra Maduro e pede ‘respeito pela vontade do povo’

Mais na Exame