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EUA entrega mísseis e drones ao Iraque para luta

Os mísseis foram entregues na semana passada, segundo altos membros do governo de Barack Obama, explicou o New York Times

Local de ataque terrorista no Iraque: segundo contagem, mais de 6.700 pessoas morreram em atos de violência este ano no Iraque (Ahmed Saad/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 26 de dezembro de 2013 às 15h44.

Washington - Os Estados Unidos entregaram ao Iraque 75 mísseis Hellfire e pode fornecer também 10 drones de vigilância para ajudar Bagdá a combater o recrudescimento da violência, atribuído aos rebeldes ligados a Al-Qaeda, informou nesta quinta-feira o New York Times.

Os mísseis foram entregues na semana passada, segundo altos membros do governo de Barack Obama, explicou o jornal.

Os alvos que buscam são os "acampamentos de rebeldes", entre os quais estão o jihadista do Estado Islâmico no Iraque e o Levante (EIIL), afiliado da Al-Qaeda no deserto de Al Anbar, oeste do país.

Está previsto que os drones de vigilância, modelo ScanEagle, sejam entregues "antes do mês de março", segundo o New York Times, e que contribuam para localizar esses acampamentos.

Segundo o jornal, "os serviços de inteligência e de luta contra o terrorismo norte-americano asseguram que descobriram posições da rede da Al-Qaeda no Iraque e compartilham essas informações com os iraquianos".

Dois anos depois da saída dos soldados norte-americanos, a violência no Iraque voltou a alcançar níveis similares aos de 2008, quando o país saía de um conflito religioso devastador.

Segundo uma contagem realizada pela AFP com balanços de fontes médicas e de segurança, mais de 6.700 pessoas morreram em atos de violência este ano no Iraque.

O anúncio da entrega desses equipamentos militares em Bagdá ocorre dois meses depois da visita em Washington do primeiro-ministro iraquiano. Nessa oportunidade, Nuri al Maliki manifestou ao governo de Obama seu desejo de adquirir equipamentos norte-americanos "a fim de realizar operações em áreas isoladas onde se instalaram os acampamentos terroristas".

Este pedido se chocou, contudo, com as opiniões de senadores democratas e republicanos que acusaram Maliki, um xiita, de ser em parte responsável pela violência devido a sua "política sectária e autoritária".

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Washington - Os Estados Unidos entregaram ao Iraque 75 mísseis Hellfire e pode fornecer também 10 drones de vigilância para ajudar Bagdá a combater o recrudescimento da violência, atribuído aos rebeldes ligados a Al-Qaeda, informou nesta quinta-feira o New York Times.

Os mísseis foram entregues na semana passada, segundo altos membros do governo de Barack Obama, explicou o jornal.

Os alvos que buscam são os "acampamentos de rebeldes", entre os quais estão o jihadista do Estado Islâmico no Iraque e o Levante (EIIL), afiliado da Al-Qaeda no deserto de Al Anbar, oeste do país.

Está previsto que os drones de vigilância, modelo ScanEagle, sejam entregues "antes do mês de março", segundo o New York Times, e que contribuam para localizar esses acampamentos.

Segundo o jornal, "os serviços de inteligência e de luta contra o terrorismo norte-americano asseguram que descobriram posições da rede da Al-Qaeda no Iraque e compartilham essas informações com os iraquianos".

Dois anos depois da saída dos soldados norte-americanos, a violência no Iraque voltou a alcançar níveis similares aos de 2008, quando o país saía de um conflito religioso devastador.

Segundo uma contagem realizada pela AFP com balanços de fontes médicas e de segurança, mais de 6.700 pessoas morreram em atos de violência este ano no Iraque.

O anúncio da entrega desses equipamentos militares em Bagdá ocorre dois meses depois da visita em Washington do primeiro-ministro iraquiano. Nessa oportunidade, Nuri al Maliki manifestou ao governo de Obama seu desejo de adquirir equipamentos norte-americanos "a fim de realizar operações em áreas isoladas onde se instalaram os acampamentos terroristas".

Este pedido se chocou, contudo, com as opiniões de senadores democratas e republicanos que acusaram Maliki, um xiita, de ser em parte responsável pela violência devido a sua "política sectária e autoritária".

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