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EUA elaboram lista de sanções com 89 empresas com laços militares

A lista, se publicada, pode agravar as tensões comerciais e pode prejudicar empresas americanas que vendem peças e componentes de aviação civil para a China

Donald Trump e Xi Jinping (Kevin Lamarque/Reuters)

Donald Trump e Xi Jinping (Kevin Lamarque/Reuters)

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Reuters

Publicado em 23 de novembro de 2020 às 08h18.

Última atualização em 23 de novembro de 2020 às 08h43.

O governo americano está perto de declarar que 89 empresas aeroespaciais e outras companhias chinesas têm laços militares, impedindo-as de comprar uma variedade de produtos e tecnologia dos Estados Unidos, de acordo com um esboço da lista visto pela Reuters.

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A lista, se publicada, pode agravar ainda mais as tensões comerciais com Pequim e prejudicar empresas norte-americanas que vendem peças e componentes de aviação civil para a China, entre outros setores.

Um porta-voz do Departamento de Comércio dos EUA, que produziu a lista, não quis comentar.

Falando em Pequim, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, disse que a China "se opõe firmemente à supressão não provocada de empresas chinesas pelos Estados Unidos".

O que os EUA estão fazendo viola gravemente o princípio da competição de mercado e as normas internacionais para comércio e investimento que os norte-americanos afirmam defender, acrescentou.

As empresas chinesas sempre operaram de acordo com a lei e seguem estritamente as leis e regulamentos locais quando operam no exterior, inclusive nos Estados Unidos, disse Zhao.

A Commercial Aircraft Corp of China (Comac), que está liderando os esforços chineses para competir com a Boeing e a Airbus, está na lista, assim como a Aviation Industry Corporation of China (Avic) e dez de suas entidades relacionadas.

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