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EUA e Rússia acertam extensão de cessar-fogo em Aleppo

Washington e Moscou realizaram contatos diplomáticos para impor fim às hostilidades na cidade, com o objetivo de reduzir a morte de civis e a crise humanitária

Bombardeio: Washington e Moscou realizaram contatos diplomáticos para impor fim às hostilidades na cidade, com o objetivo de reduzir a morte de civis e a crise humanitária (Abdalrhman Ismail / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2016 às 15h37.

Washington - Os Estados Unidos e a Rússia acertaram nesta quarta-feira uma extensão do cessar-fogo em Aleppo, cidade que, apesar da trégua, foi palco hoje de intensos combates entre rebeldes e grupos aliados ao presidente da Síria , Bashar al Assad , informou o Departamento de Estado americano.

Washington e Moscou realizaram contatos diplomáticos ontem para tentar impor um fim das hostilidades na cidade, com o objetivo de reduzir a morte de civis e a crise humanitária.

Os EUA garantiram que, desde que o cessar-fogo entrou em vigor em Damasco, à meia-noite de hoje, observaram uma "redução geral da violência" na província de Aleppo, incluindo a cidade de mesmo nome. No entanto, o governo americano admite que "há informações da sequência dos combates em algumas regiões".

Aleppo, a maior cidade do norte da Síria, é palco de uma onda de ataques que matou centenas de pessoas após 12 dias de bombardeios de aliados de Al Assad e fogo cruzado de artilharia rebelde.

O Departamento de Estado dos EUA indicou que está coordenando de "maneira próxima" com a Rússia o controle e a vigilância para garantir a manutenção dessa nova trégua na região.

A Rússia fornece apoio aéreo ao regime de Al Assad para combater seus opositores, enquanto os EUA, que disponibilizam auxílio militar e treinamento aos rebeldes moderados, também participam dos bombardeios para conter o avanço do Estado Islâmico (EI) no país.

"Vemos a Rússia como parte do Grupo Internacional de Apoio à Síria para que pressione o regime de Al Assad a se comprometer com esse esforço, enquanto os EUA cumprirão sua parte com a oposição", explicou o governo americano no comunicado.

Os EUA pediram que a Rússia "redobre" seus esforços para exigir que o presidente sírio cumpra o cessar-fogo em Aleppo e outras regiões, como nos subúrbios de Damasco, onde as forças rebeldes seguem atuando.

O Departamento de Estado americano lembrou que seu objetivo é uma trégua em nível nacional, não uma série de acordos para o fim das hostilidades por regiões ou em nível local.

Os assédios militares e as violações do cessar-fogo, especialmente em Aleppo, são as razões alegadas pela Comissão Suprema para as Negociações (CSN), principal aliança de oposição no país, para adiar sua participação nas negociações de paz em Genebra com uma delegação do governo há duas semanas.

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Washington - Os Estados Unidos e a Rússia acertaram nesta quarta-feira uma extensão do cessar-fogo em Aleppo, cidade que, apesar da trégua, foi palco hoje de intensos combates entre rebeldes e grupos aliados ao presidente da Síria , Bashar al Assad , informou o Departamento de Estado americano.

Washington e Moscou realizaram contatos diplomáticos ontem para tentar impor um fim das hostilidades na cidade, com o objetivo de reduzir a morte de civis e a crise humanitária.

Os EUA garantiram que, desde que o cessar-fogo entrou em vigor em Damasco, à meia-noite de hoje, observaram uma "redução geral da violência" na província de Aleppo, incluindo a cidade de mesmo nome. No entanto, o governo americano admite que "há informações da sequência dos combates em algumas regiões".

Aleppo, a maior cidade do norte da Síria, é palco de uma onda de ataques que matou centenas de pessoas após 12 dias de bombardeios de aliados de Al Assad e fogo cruzado de artilharia rebelde.

O Departamento de Estado dos EUA indicou que está coordenando de "maneira próxima" com a Rússia o controle e a vigilância para garantir a manutenção dessa nova trégua na região.

A Rússia fornece apoio aéreo ao regime de Al Assad para combater seus opositores, enquanto os EUA, que disponibilizam auxílio militar e treinamento aos rebeldes moderados, também participam dos bombardeios para conter o avanço do Estado Islâmico (EI) no país.

"Vemos a Rússia como parte do Grupo Internacional de Apoio à Síria para que pressione o regime de Al Assad a se comprometer com esse esforço, enquanto os EUA cumprirão sua parte com a oposição", explicou o governo americano no comunicado.

Os EUA pediram que a Rússia "redobre" seus esforços para exigir que o presidente sírio cumpra o cessar-fogo em Aleppo e outras regiões, como nos subúrbios de Damasco, onde as forças rebeldes seguem atuando.

O Departamento de Estado americano lembrou que seu objetivo é uma trégua em nível nacional, não uma série de acordos para o fim das hostilidades por regiões ou em nível local.

Os assédios militares e as violações do cessar-fogo, especialmente em Aleppo, são as razões alegadas pela Comissão Suprema para as Negociações (CSN), principal aliança de oposição no país, para adiar sua participação nas negociações de paz em Genebra com uma delegação do governo há duas semanas.

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