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EUA e aliados na Ásia veem com "profunda preocupação" laços entre Rússia e Coreia do Norte

Joe Biden se reuniu com líderes de países da região enquanto acontece a cúpula da Otan em Washington

Sede da Otan em Bruxelas (Dursun Aydemir/Anadolu Agency/Getty Images)
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 12 de julho de 2024 às 07h53.

Última atualização em 12 de julho de 2024 às 07h55.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se reuniu nesta quinta-feira com líderes de Coreia do Sul, Japão, Nova Zelândia e Austrália, queexpressaram sua "profunda preocupação" com a crescente cooperação militar e econômica entre Rússia e Coreia do Norte.

Os líderes, reunidos à margem da cúpula da Otan em Washington, também discutiram suas "preocupações comuns" sobre o apoio daChinaà indústria de defesa daRússia, de acordo com comunicado da Casa Branca divulgado após a reunião.

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Embora a China tenha sido mencionada, o documento final se concentrou na cooperação militar entre Coreia do Norte e Rússia. Os dois países assinaram em junho o chamado Acordo de Parceria Estratégica Abrangente, que aprofunda a colaboração militar entre eles e pode aumentar o fornecimento de armas de Pyongyang para Moscou a fim de serem usadas na Ucrânia.

No comunicado, os líderes "condenaram veementemente" as transferências "ilícitas" de armas da Coreia do Norte para a Rússia, que, segundo eles, "prejudicam a paz e a estabilidade tanto nas regiões do Indo-Pacífico quanto na transatlântica".

Os líderes que se reuniram com Biden foram o presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol; o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida; o primeiro-ministro da Nova Zelândia, Christopher Luxon; e o vice-primeiro-ministro e secretário de Defesa da Austrália, Richard Marles.

A Otan vem fortalecendo há anos sua cooperação com Austrália, Japão, Nova Zelândia e Coreia do Sul, conhecidos coletivamente como o grupo IP4.

A primeira reunião da aliança militar com este grupo ocorreu em 2016 e foi elevada ao status de liderança na Cúpula de Madri de 2022, onde a Otan incluiu pela primeira vez a China entre suas prioridades estratégicas, dizendo que as ambições e "políticas coercitivas" de Pequim representam um desafio aos "interesses, segurança e valores" do bloco ocidental.

Os líderes do IP4 se reuniram novamente com a Otan no ano passado na cúpula de Vilnius, sendo este o terceiro ano consecutivo em que participam do encontro.

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