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EUA dizem não ter como confirmar uso de armas químicas

Segundo Departamento de Estado, país não têm condições de afirmar conclusivamente se armas químicas foram usadas nos subúrbios de Damasco

Menino com a bandeira da Síria durante protestos em frente ao prédio das Nações Unidas, em Nova York (Adrees Latif/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2013 às 18h56.

Washington - Os Estados Unidos afirmaram nesta quinta-feira que não têm condições de afirmar conclusivamente se armas químicas foram usadas em um suposto ataque com gás nos subúrbios de Damasco, na Síria, afirmou o Departamento de Estado nesta quinta-feira.

O órgão também acrescentou que o presidente norte-americano, Barack Obama, apelou à comunidade de inteligência para reunir informações com urgência para ajudar a verificar as alegações.

"Neste momento, agora, não somos capazes de conclusivamente determinar o uso de armas químicas", afirmou a repórteres a porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki. "Estamos fazendo todo o possível em nosso poder para definir os fatos com precisão", afirmou.

"Isso significa reunir informações de testemunhas no terreno, significa coleta de inteligência, significa relatos abertos, significa dados científicos", disse Psaki, reconhecendo que pode ser uma tarefa difícil, já que os Estados Unidos não têm relações diplomáticas com a Síria.

Com o número de mortos do incidente de quarta-feira estimado entre 500 e 1.300, esse seria o ataque com armas químicas mais letal do mundo desde os anos 1980.

O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, conversou com seus homólogos na Europa e no Oriente Médio para entender melhor o que aconteceu na Síria e discutir "medidas adequadas".

Os Estados Unidos fizeram parte de um grupo de cerca de 36 países que pediu à Organização das Nações Unidas (ONU) na quarta-feira para investigar imediatamente os supostos ataques. O governo sírio não ofereceu nenhuma resposta pública imediata nesta quinta-feira aos chamados para que a ONU tenha acesso às áreas dos ataques.

Obama alertou Damasco no ano passado que qualquer tentativa de implantar ou usar armas químicas ou biológicas cruzaria uma "linha vermelha". Nesta quinta-feira, Psaki disse que a linha tinha sido ultrapassada "um par de meses atrás" e que havia uma gama de opções que Obama e sua equipe de segurança nacional estavam considerando.

Ela se recusou a falar sobre o que essas ações poderiam ser, embora a Casa Branca declarou em junho que ofereceria ajuda militar a grupos de rebeldes sírios que têm lutado por mais de dois anos para derrubar o presidente Bashar al-Assad.

"Se esses relatos são verdadeiros, seria uma escalada escandalosa e flagrante do uso de armas químicas por parte do regime, por isso nosso foco é esclarecer os fatos com precisão", afirmou a porta-voz do Departamento de Estado.

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Washington - Os Estados Unidos afirmaram nesta quinta-feira que não têm condições de afirmar conclusivamente se armas químicas foram usadas em um suposto ataque com gás nos subúrbios de Damasco, na Síria, afirmou o Departamento de Estado nesta quinta-feira.

O órgão também acrescentou que o presidente norte-americano, Barack Obama, apelou à comunidade de inteligência para reunir informações com urgência para ajudar a verificar as alegações.

"Neste momento, agora, não somos capazes de conclusivamente determinar o uso de armas químicas", afirmou a repórteres a porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki. "Estamos fazendo todo o possível em nosso poder para definir os fatos com precisão", afirmou.

"Isso significa reunir informações de testemunhas no terreno, significa coleta de inteligência, significa relatos abertos, significa dados científicos", disse Psaki, reconhecendo que pode ser uma tarefa difícil, já que os Estados Unidos não têm relações diplomáticas com a Síria.

Com o número de mortos do incidente de quarta-feira estimado entre 500 e 1.300, esse seria o ataque com armas químicas mais letal do mundo desde os anos 1980.

O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, conversou com seus homólogos na Europa e no Oriente Médio para entender melhor o que aconteceu na Síria e discutir "medidas adequadas".

Os Estados Unidos fizeram parte de um grupo de cerca de 36 países que pediu à Organização das Nações Unidas (ONU) na quarta-feira para investigar imediatamente os supostos ataques. O governo sírio não ofereceu nenhuma resposta pública imediata nesta quinta-feira aos chamados para que a ONU tenha acesso às áreas dos ataques.

Obama alertou Damasco no ano passado que qualquer tentativa de implantar ou usar armas químicas ou biológicas cruzaria uma "linha vermelha". Nesta quinta-feira, Psaki disse que a linha tinha sido ultrapassada "um par de meses atrás" e que havia uma gama de opções que Obama e sua equipe de segurança nacional estavam considerando.

Ela se recusou a falar sobre o que essas ações poderiam ser, embora a Casa Branca declarou em junho que ofereceria ajuda militar a grupos de rebeldes sírios que têm lutado por mais de dois anos para derrubar o presidente Bashar al-Assad.

"Se esses relatos são verdadeiros, seria uma escalada escandalosa e flagrante do uso de armas químicas por parte do regime, por isso nosso foco é esclarecer os fatos com precisão", afirmou a porta-voz do Departamento de Estado.

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