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EUA diz que ataque contra Síria é alerta para outros países

Uso de armas químicas é alerta para outros países, incluindo a Coreia do Norte, se o país representar um perigo

Governo Trump: EUA e China concordam que é necessário agir para acabar com o arsenal nuclear da Coreia do Norte (Kevin Lamarque/Reuters)
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Reuters

Publicado em 9 de abril de 2017 às 17h37.

Washington - Os ataques militares dos Estados Unidos contra a Síria causados pela alegação de uso de armas químicas são um alerta para outros países, incluindo a Coreia do Norte , de que "uma resposta é provável" se eles representarem um perigo, disse o Secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, neste domingo (9).

Com um navio de ataque da marinha dos EUA indo em direção à península da Coreia, Tillerson disse que a China concorda que é necessário agir para acabar com o arsenal nuclear da Coreia do Norte, após a reunião da semana passada entre o presidente dos Estados Unidos e o presidente da China, Xi Jinping.

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Questionado se os ataques contra a Síria na sexta-feira eram uma mensagem para a Coreia do Norte, Tillerson disse ao programa "This Week", da ABC: "a mensagem que qualquer outro país pode entender é 'se você violar normas internacionais, se você violar acordos internacionais, se você falhar em cumprir compromissos, se você se tornar uma ameaça aos outros, em algum momento é provável que haja uma resposta'".

"Em relação à Coreia do Norte", ele acrescentou, "nós fomos muito claros que nosso objetivo é a desnuclearização da península da Coreia".

Em outra entrevista, Tillerson disse ao "Face the Nation", da CBS: "o presidente Xi claramente entende e eu acho que concorda que a situação se intensificou e atingiu certo nível de ameaça em que uma ação tem que ser tomada".

Trump revisará em breve as opções para remover a ameaça representada por mísseis da Coreia do Norte, disse o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, H.R. McMaster, neste domingo.

Autoridades norte-coreanas, incluindo o líder Kim Jong Un, têm indicado repetidamente que testes com mísseis balísticos intercontinentais ou algo similar pode estar a caminho, possivelmente já em 15 de abril, o 105º aniversário do presidente fundador da Coreia do Norte, celebrado anualmente como o "dia do Sol".

 

 

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