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EUA deveriam considerar armar oposição síria, diz McCain

O senador republicano e ex-candidato a presidência disse que governo deve agir para parar com o 'banho de sangue' no país de Bashar al-Assad

John McCain não chegou a pedir uma intervenção militar na Síria (AFP/Getty Images / Pete Marovich)
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Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2012 às 16h58.

Washington - O senador republicano John McCain pediu nesta terça-feira que os Estados Unidos considerem armar as forças de oposição sírias que lutam contra o presidente Bashar al-Assad.

"Deveríamos começar a considerar todas as opções, inclusive armar a oposição. O banho de sangue deve parar", disse aos jornalistas.

McCain, que não chegou a pedir a intervenção militar, fez essas declarações antes de se reunir com outros senadores republicanos e com o ministro das Relações Exteriores israelense, Avigdor Lieberman, que iniciou uma visita oficial a Washington na segunda-feira.

Ele também defendeu "um grupo de contato, uma coalizão conjunta" sobre a Síria, mas não especificou exatamente a que se referia.

McCain se pronunciou um dia depois de os Estados Unidos terem fechado sua embaixada na Síria e retirado todo seu pessoal, em meio a uma escalada de repressão contra a oposição por parte do regime de Assad.

O presidente Barack Obama evitou falar sobre uma eventual intervenção militar, mas prometeu continuar pressionando pela via diplomática.

A Rússia e a China vetaram no sábado uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que condenava a violência, que, segundo grupos de direitos humanos, já causou a morte de cerca de 6.000 pessoas desde o começo da revolta opositora há quase um ano.

Já o democrata Kerry pediu um novo esforço para que Rússia e China apoiem uma decisão firme da ONU.

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McCain, que não chegou a pedir a intervenção militar, fez essas declarações antes de se reunir com outros senadores republicanos e com o ministro das Relações Exteriores israelense, Avigdor Lieberman, que iniciou uma visita oficial a Washington na segunda-feira.

Ele também defendeu "um grupo de contato, uma coalizão conjunta" sobre a Síria, mas não especificou exatamente a que se referia.

McCain se pronunciou um dia depois de os Estados Unidos terem fechado sua embaixada na Síria e retirado todo seu pessoal, em meio a uma escalada de repressão contra a oposição por parte do regime de Assad.

O presidente Barack Obama evitou falar sobre uma eventual intervenção militar, mas prometeu continuar pressionando pela via diplomática.

A Rússia e a China vetaram no sábado uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que condenava a violência, que, segundo grupos de direitos humanos, já causou a morte de cerca de 6.000 pessoas desde o começo da revolta opositora há quase um ano.

Já o democrata Kerry pediu um novo esforço para que Rússia e China apoiem uma decisão firme da ONU.

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