EUA denuncia SpaceX por discriminação trabalhista contra refugiados
Departamento de Justiça afirmou que a empresa exigiu contratação apenas de cidadãos americanos ou residentes permanentes legais
Agência de notícias
Publicado em 24 de agosto de 2023 às 19h39.
Última atualização em 24 de agosto de 2023 às 19h57.
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou, nesta quinta-feira, 24, que está processando a SpaceX, uma das empresas do magnata Elon Musk , por discriminação na contratação de refugiados.
Em suas ofertas de trabalho e contratações de setembro de 2018 a setembro de 2022, a SpaceX afirmou equivocadamente que só poderia contratar cidadãos americanos ou residentes permanentes legais — às vezes denominados de "titulares de green card" —, devido às normativas conhecidas como "leis de controle de exportações" que a companhia deveria cumprir, disse o departamento.
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"Nossa investigação estabeleceu que a SpaceX excluiu injustamente os refugiados baseando-se em seus status e impôs o que equivalia a uma proibição de contratação, independentemente de suas qualificações, em violação à lei federal", afirmou a subsecretária de Estado e juíza Kristen Clarke, citada no texto.
"As leis de controle de exportações não impõem tais restrições à contratação", apontou o comunicado do Departamento de Justiça.
Tais processos buscam uma compensação, inclusive financeira, "para os refugiados dissuadidos ou excluídos de oportunidades de emprego na SpaceX devido a essa suposta discriminação", explicou.
Outra empresa do bilionário Musk, a Tesla, já havia sido processada pelo estado da Califórnia por discriminação racial em sua fábrica de Fremont.
Em dezembro de 2021, seis mulheres também apresentaram uma denúncia contra essa mesma empresa, acusando a fabricante de carros elétricos de ter tolerado casos de assédio sexual.