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EUA defendem plano ambiental para redução da poluição do ar

Sete países - Grã-Bretanha, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Itália e Jordânia - uniram-se à Iniciativa para o Clima e o Ar Limpo, liderada pelos Estados Unidos

O governo dos EUA está tentando atrair mais países para o projeto sobre poluição atmosférica, incluindo a China e a Índia (Jonathan Ferrey/Getty Images)

O governo dos EUA está tentando atrair mais países para o projeto sobre poluição atmosférica, incluindo a China e a Índia (Jonathan Ferrey/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2012 às 15h57.

Oslo - A redução da fuligem e de outros poluentes do ar pode ajudar a "ganhar tempo" na luta contra a mudança climática, disse uma autoridade norte-americana na terça-feira, enquanto sete países se uniram a um plano ambiental liderado por Washington.

A poluição atmosférica, proveniente de fontes que vão dos fogões a lenha da África aos carros na Europa pode ser responsável por até 6 milhões de mortes por ano no mundo e ainda contribui para o aquecimento global, afirmou o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).

Sete países - Grã-Bretanha, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Itália e Jordânia - uniram-se formalmente à Iniciativa para o Clima e o Ar Limpo, liderada pelos EUA, elevando o total de membros para cerca de 20 desde que o plano foi lançado em fevereiro.

"Se formos capazes de fazer isso, poderíamos de fato ganhar tempo no contexto do problema global de combater a mudança climática", disse em Paris o enviado especial adjunto dos EUA para mudança climática, Jonathan Pershing, em um briefing à imprensa por telefone.

Pershing afirmou que é preciso "desesperadamente" de tempo para desacelerar o aquecimento global. Diferentemente de outros países desenvolvidos, os EUA não aprovaram leis para cortar as emissões de gases de efeito estufa, apesar dos cortes propostos pelo presidente Barack Obama.

Pershing disse que o governo dos EUA está tentando atrair mais países para o projeto sobre poluição atmosférica, incluindo a China e a Índia, que estão respectivamente na posição um e três no ranking de emissões de gases de efeito estufa. Os Estados Unidos estão em segundo lugar.

O plano liderado pelos EUA em Paris concentra-se em impor limites à fuligem, ao metano, ao ozônio no nível do solo e aos gases HFC. A fuligem, por exemplo, é capaz de acelerar o derretimento do gelo do Ártico quando cai como um pó escuro que absorve mais calor e derrete o gelo.

A fuligem também provoca doenças respiratórias.

Em contraste, os planos da Organização das Nações Unidas (ONU) para combater a mudança climática concentram-se principalmente no dióxido de carbono, principal gás de efeito estufa liberado pela queima de combustíveis fósseis, aos quais se atribui um aumento na ocorrência de estiagens, inundações, incêndios florestais e a elevação do nível dos oceanos.

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