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EUA defendem diplomatas expulsos da Venezuela

Embaixada rejeitou acusações de envolvimento com espionagem e de que esteja tentando desestabilizar o governo de Maduro

Vista aérea da embaixada dos Estados Unidos em Caracas: Nicolás Maduro expulsou três funcionários americanos (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

Vista aérea da embaixada dos Estados Unidos em Caracas: Nicolás Maduro expulsou três funcionários americanos (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2013 às 17h57.

Caracas - A embaixada dos Estados Unidos na Venezuela defendeu nesta terça-feira os três diplomatas expulsos do país pelo presidente Nicolás Maduro, rejeitando as acusações de envolvimento deles com espionagem e de que Washington esteja tentando desestabilizar o governo venezuelano.

Na mais recente disputa entre os dois inimigos ideológicos, Maduro ordenou na segunda-feira que três diplomatas norte-americanos saíssem da Venezuela, incluindo Kelly Keiderling, que estava temporariamente no comando da representação dos EUA no país.

Ele alegou que os três haviam se reunido com líderes opositores "de direita" e instigado atos de sabotagem contra a rede de eletricidade e a economia do país.

As expulsões jogam por terra os cautelosos esforços feitos este ano para restabelecer relações diplomáticas plenas, as quais se desgastaram durante os 14 anos do falecido presidente Hugo Chávez.

Um comunicado dos EUA diz que o governo está avaliando a sua resposta e pode adotar ação recíproca, em conformidade com a Convenção de Viena sobre relações diplomáticas.

"Rejeitamos completamente as alegações do governo venezuelano de envolvimento do governo dos EUA em qualquer tipo de conspiração para desestabilizar o governo venezuelano", acrescentou. "Nós rejeitamos também as alegações específicas contra os três membros da nossa embaixada."

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