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EUA cortam ligações com embaixada líbia em Washington

A administração Obama ainda procurou utilizar a embaixada da Líbia em Washington como um canal de contato com o regime do coronel Kadhafi

O Capitólio, centro legislativo do governo dos Estados Unidos (Craig Toocheck/Stock.xchng/iStockphoto)

O Capitólio, centro legislativo do governo dos Estados Unidos (Craig Toocheck/Stock.xchng/iStockphoto)

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Da Redação

Publicado em 10 de março de 2011 às 18h53.

Washington - Os Estados Unidos decidiram cortar ligações com a embaixada da Líbia em Washington, e aguardam o fechamento do local, anunciou nesta quinta-feira a secretária de Estado americana, Hillary Clinton.

"Estamos a ponto de suspender nossas relações com a atual embaixada líbia, pelo que esperamos que interrompam a seu funcionamento enquanto embaixada", disse a chefe da diplomacia americana a representantes do Congresso americano.

Os Estados Unidos retiraram todos seus diplomatas e fecharam sua embaixada em Trípoli após o início da revolta na Líbia, em meados de fevereiro.

A administração Obama ainda procurou utilizar a embaixada da Líbia em Washington como um canal de contato com o regime do coronel Kadhafi.

No dia 28 de fevereiro, o departamento de Estado recebeu um fax informando que o embaixador Ali Aujali, que proclamou sua deserção, não representava mais o regime. Na época, os diplomatas americanos não puderam afirmar se o documento era autêntico.

O embaixador americano em Trípoli havia deixado o país em janeiro, após consultas com Washington, por causa das correspondências diplomáticas divulgadas pelo WikiLeaks que enfureceram o regime Kadhafi.

Washington reivindica a saída de Muamar Kadhafi e afirma que ele perdeu a legitimidade de governar, mas não rompeu formalmente as relações diplomáticas com a Líbia.

 

 

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