EUA: consumo sobe, inflação cai

Responsável por dois terços da atividade econômica dos Estados Unidos, o consumo no país teve a quarta alta seguida em julho, fechando em 0,3% — ante 0,5% de crescimento em junho. O resultado positivo seguiu as previsões de analistas e foi puxado sobretudo pelas vendas de automóveis. Por outro lado, o PCE, índice de inflação, foi de 1,6% em julho, no acumulado dos últimos 12 meses — abaixo da meta de 2% desejada pelo Fed, banco central americano. Assim, os números desta segunda-feira são controversos para o Fed: enquanto o aumento do consumo pode estimular uma opção pelo aumento da taxa de juro nos próximos meses, a inflação baixa talvez retarde uma possível mudança.

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A ameaça dos hackers

Às vésperas das eleições presidenciais de 8 de novembro, o FBI, agência de inteligência americana, encontrou falhas de segurança na base de dados eleitorais de Illinois e do Arizona — que podem ter sido invadidas anteriormente. Os servidores afetados contêm apenas dados pessoais dos eleitores, e uma possível invasão não seria capaz de interferir no resultado das eleições. De qualquer forma, o FBI vem tomando cuidado redobrado depois que hackers russos conseguiram acessar milhares de e-mails confidenciais do Partido Democrata no mês passado.

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O dinheiro da ONU

O programa de auxílio da Organização das Nações Unidas fechou contratos no valor de dezenas de milhares de dólares com empresários e organizações próximas ao regime do ditador sírio, Bashar al-Assad, segundo investigação do jornal britânico The Guardian. O relatório mostra que a ONU vem privilegiando áreas controladas pelo governo, o que pode estar ajudando a manter o regime local — responsável pela morte de milhares de pessoas numa guerra civil que já dura cinco anos. Em resposta, a ONU afirmou que precisa “tomar decisões difíceis” e que seu trabalho vem ajudando os civis na Síria.

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Integração muçulmana na França

Políticos franceses e representantes da comunidade muçulmana local se reuniram nesta segunda-feira com o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, para discutir políticas para a integração dos islâmicos no país. No encontro, as propostas discutidas incluem a criação de organizações com projetos educacionais para jovens muçulmanos e a construção de mesquitas com pregações em francês. As tensões vêm aumentando na França em meio aos recentes ataques terroristas e à polêmica proibição do burquíni — traje de banho utilizado por muçulmanas — em 30 cidades do país.

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Índia: melhor prevenir?

Para o ministro do Turismo indiano, Mahesh Sharma, estrangeiras em visita ao país não devem usar saias nem andar sozinhas à noite “para sua própria segurança”. Em pronunciamento na cidade de Agra, lar do famoso templo Taj Mahal —, Sharma afirmou que, ao chegar ao país, os turistas passaram a receber um kit de boas-vindas que inclui tais recomendações de segurança para as mulheres. Segundo ele, “a cultura é diferente da ocidental”. Em 2012, mais de 25.000 casos de estupro foram registrados na Índia — um número que pode ser ainda maior, uma vez que nem todas as ocorrências são denunciadas.

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Facebook: plataforma, não produtor

Embora o Facebook seja a plataforma pela qual muitas pessoas acessem suas notícias, a empresa não pretende se tornar uma produtora de conteúdo. Respondendo a perguntas numa universidade italiana, o presidente da companhia, Mark Zuckerberg, reiterou que a rede social é uma “empresa de tecnologia” que apenas “constrói as ferramentas”. Em visita à Itália, Zuckerberg também se encontrou com o papa Francisco nesta segunda-feira — quando conversaram sobre “a importância de conectar pessoas”, segundo um texto do executivo em seu perfil no Facebook.

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Apple: multa bilionária 

A Comissão Europeia concluirá na terça-feira 30 uma investigação de três anos sobre os benefícios fiscais concedidos à empresa de tecnologia Apple pelo governo irlandês. Na prática, a Irlanda permitiu que a Apple omitisse bilhões de dólares em lucros. O caso começou a ser investigado por Bruxelas em 2014, como parte dos esforços europeus para evitar evasões fiscais. Fontes revelaram à imprensa internacional que a Apple deve ser considerada culpada pelo júri e pode ser multada em mais de 1 bilhão de euros — ultrapassando a maior multa da história europeia, aplicada ao grupo de energia francês EDF em 2015.