EUA confirmam segundo caso de Mers na Flórida
Paciente de 44 anos é um funcionário da saúde que vive e trabalha na Arábia Saudita e viajou aos EUA para visitar parentes
Da Redação
Publicado em 12 de maio de 2014 às 19h15.
Autoridades de saúde dos Estados Unidos confirmaram o segundo caso no país da Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers, na sigla em inglês), um vírus mortal detectado pela primeira vez na região que lhe dá nome em 2012, e disseram que o paciente está em boas condições em um hospital de Orlando, na Flórida.
O paciente de 44 anos é um funcionário da saúde que vive e trabalha na Arábia Saudita e viajou aos EUA para visitar parentes. Ele foi internado no Hospital Dr. P. Phillips no dia 9 de maio.
O caso é a segunda instância "importada" do Mers para os EUA, mas os dois não estão relacionados, disse a diretora do Centro Nacional de Imunização e Doenças Respiratórias do Centro de Controle de Doenças e Prevenção (CDC, na sigla em inglês), doutora Anne Schuchat, em uma teleconferência.
Schuchat afirmou que o paciente viajou no dia 1º de maio de Jeddah a Londres, e de lá para Boston. Lá, pegou um voo para Atlanta, fez uma conexão e chegou a Orlando.
Ela disse que o paciente se sentiu mal na partida de Jeddah, mas não o suficiente para procurar tratamento até sexta-feira passada.
Não ficou claro em qual hospital ele trabalha, mas Schuchat disse acreditar que ele atua em um local que trata de pessoas com Mers.
O CDC declarou não estar claro tampouco se o paciente foi infectado no avião, mas está contactando cerca de 500 pessoas que viajaram nos mesmos voos norte-americanos que o funcionário infectado "por excesso de zelo", segundo o diretor do CDC, doutor Dr. Thomas Frieden, disse aos repórteres.
Frieden afirmou que o caso mais recente de Mers nos EUA é "uma notícias infeliz, mas não inesperada", e acrescentou que agora cabe ao hospital e aos funcionários de saúde norte-americanos observar procedimentos meticulosos de controle de infecções para conter o vírus.
O diretor disse que o CDC tem uma equipe na Arábia Saudita no momento trabalhando com "parceiros internacionais" para tentar ajudar a conter a disseminação do vírus e entender melhor como ele é transmitido.
Até agora, uma análise das sequências genéticas do vírus indicam que ele não mudou nos dois últimos anos.
Geo Morales, porta-voz do hospital da Flórida localizado perto do parque temático da Disney, disse que a instituição está localizando todo e qualquer funcionário seu que possa ter tido contato com o paciente.
"Acreditamos que é baixo o risco de o vírus estar sendo espalhado por ele", disse Morales, ressaltando que seus sintomas eram moderados quando ele chegou ao hospital e que ele não tinha tosse.
O outro caso de Mers nos EUA envolveu um homem que voou da Arábia Saudita para o Estado de Indiana no começo deste mês.
O paciente, também funcionário da saúde que vive e trabalha na Arábia Saudita, saiu de Riyad rumo a Londres e depois Chicago, onde embarcou em um ônibus para Highland, em Indiana.
Ele começou a ter sintomas de febre e falta de ar e procurou ajuda no Hospital Community, na cidade de Munster.
Autoridades de saúde dos Estados Unidos confirmaram o segundo caso no país da Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers, na sigla em inglês), um vírus mortal detectado pela primeira vez na região que lhe dá nome em 2012, e disseram que o paciente está em boas condições em um hospital de Orlando, na Flórida.
O paciente de 44 anos é um funcionário da saúde que vive e trabalha na Arábia Saudita e viajou aos EUA para visitar parentes. Ele foi internado no Hospital Dr. P. Phillips no dia 9 de maio.
O caso é a segunda instância "importada" do Mers para os EUA, mas os dois não estão relacionados, disse a diretora do Centro Nacional de Imunização e Doenças Respiratórias do Centro de Controle de Doenças e Prevenção (CDC, na sigla em inglês), doutora Anne Schuchat, em uma teleconferência.
Schuchat afirmou que o paciente viajou no dia 1º de maio de Jeddah a Londres, e de lá para Boston. Lá, pegou um voo para Atlanta, fez uma conexão e chegou a Orlando.
Ela disse que o paciente se sentiu mal na partida de Jeddah, mas não o suficiente para procurar tratamento até sexta-feira passada.
Não ficou claro em qual hospital ele trabalha, mas Schuchat disse acreditar que ele atua em um local que trata de pessoas com Mers.
O CDC declarou não estar claro tampouco se o paciente foi infectado no avião, mas está contactando cerca de 500 pessoas que viajaram nos mesmos voos norte-americanos que o funcionário infectado "por excesso de zelo", segundo o diretor do CDC, doutor Dr. Thomas Frieden, disse aos repórteres.
Frieden afirmou que o caso mais recente de Mers nos EUA é "uma notícias infeliz, mas não inesperada", e acrescentou que agora cabe ao hospital e aos funcionários de saúde norte-americanos observar procedimentos meticulosos de controle de infecções para conter o vírus.
O diretor disse que o CDC tem uma equipe na Arábia Saudita no momento trabalhando com "parceiros internacionais" para tentar ajudar a conter a disseminação do vírus e entender melhor como ele é transmitido.
Até agora, uma análise das sequências genéticas do vírus indicam que ele não mudou nos dois últimos anos.
Geo Morales, porta-voz do hospital da Flórida localizado perto do parque temático da Disney, disse que a instituição está localizando todo e qualquer funcionário seu que possa ter tido contato com o paciente.
"Acreditamos que é baixo o risco de o vírus estar sendo espalhado por ele", disse Morales, ressaltando que seus sintomas eram moderados quando ele chegou ao hospital e que ele não tinha tosse.
O outro caso de Mers nos EUA envolveu um homem que voou da Arábia Saudita para o Estado de Indiana no começo deste mês.
O paciente, também funcionário da saúde que vive e trabalha na Arábia Saudita, saiu de Riyad rumo a Londres e depois Chicago, onde embarcou em um ônibus para Highland, em Indiana.
Ele começou a ter sintomas de febre e falta de ar e procurou ajuda no Hospital Community, na cidade de Munster.