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EUA confirmam ampliação de sanções contra Irã

As novas medidas devem impedir que as autoridades iranianas "utilizem as receitas petroleiras sob custódia em instituições financeiras no exterior"

O porta-voz do Ministério iraniano das Relações Exteriores, Ramin Mehmanparast: "É um novo exemplo da hostilidade (americana) contra o Irã", declarou Mehmanparast. (Atta Kenare/AFP)
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Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2013 às 15h23.

Washington - Os Estados Unidos confirmaram nesta quarta-feira que colocaram em prática novas sanções contra o Irã, com o objetivo de limitar o acesso a suas receitas petroleiras, incluindo na lista negra de Washington entidades suspeitas de participar da censura no país.

As novas medidas devem impedir que as autoridades iranianas "utilizem as receitas petroleiras sob custódia em instituições financeiras no exterior" e repatriar estes fundos ao Irã, informou o departamento do Tesouro em um comunicado, confirmando assim um anúncio do governo iraniano, que criticou nesta quarta-feira estas medidas.

"As novas sanções que entram em vigor no dia 6 de fevereiro proíbem os países que compram petróleo iraniano de pagá-lo em dinheiro, mas lhes permite fornecer bens em contrapartida", ressaltou Ramin Mehmanparast, porta-voz do ministério iraniano das Relações Exteriores, citado pela agência Mehr.

"É um novo exemplo da hostilidade (americana) contra o Irã", declarou Mehmanparast.

Estas sanções reforçam outras adotadas pelos Estados Unidos e pela União Europeia contra as exportações petroleiras e o setor bancário do Irã, devido à política nuclear da República Islâmica, suspeita de querer se dotar de uma bomba nuclear.

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"As novas sanções que entram em vigor no dia 6 de fevereiro proíbem os países que compram petróleo iraniano de pagá-lo em dinheiro, mas lhes permite fornecer bens em contrapartida", ressaltou Ramin Mehmanparast, porta-voz do ministério iraniano das Relações Exteriores, citado pela agência Mehr.

"É um novo exemplo da hostilidade (americana) contra o Irã", declarou Mehmanparast.

Estas sanções reforçam outras adotadas pelos Estados Unidos e pela União Europeia contra as exportações petroleiras e o setor bancário do Irã, devido à política nuclear da República Islâmica, suspeita de querer se dotar de uma bomba nuclear.

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