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EUA condenam prisão de integrantes das Damas de Branco

Pelo menos 100 ativistas do Damas de Branco foram detidas no domingo em uma passeata, depois de assistirem a uma missa em Havana

As ativistas foram detidas por dezenas de policiais uniformizados e à paisana, em meio a uma contramanifestação de partidários do governo (Francisco Jara/AFP)

As ativistas foram detidas por dezenas de policiais uniformizados e à paisana, em meio a uma contramanifestação de partidários do governo (Francisco Jara/AFP)

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Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2014 às 15h57.

Washington - O governo dos Estados Unidos condenou nesta segunda-feira a prisão de aproximadamente cem integrantes do grupo opositor cubano Damas de Blanco, ocorrida no domingo, em Havana.

"Condenamos energicamente que o governo cubano continue usando de táticas de intimidação para silenciar seus críticos e interromper agrupamentos pacíficos", expressou o departamento de Estado em uma breve nota oficial, que insiste que Havana deve por fim a estas práticas.

Pelo menos 100 ativistas do Damas de Branco foram detidas no domingo em uma passeata, depois de assistirem a uma missa na paróquia de Santa Rita, setor diplomático de Havana.

As ativistas foram detidas por dezenas de policiais uniformizados e à paisana, em meio a uma contra-manifestação de partidários do governo.

Agentes colocaram as manifestantes em três ônibus, a duas quadras do igreja, para serem levadas para delegacias próximas.

Enquanto isso, mais de 100 simpatizantes do governo gritavam "Viva Fidel, Viva Raúl", observou um jornalista da AFP.

As ativistas não ofereceram resistência e subiram nos ônibus aos gritos de "liberdade, liberdade".

Criado em 2003 por familiares de presos políticos (já libertados), o Damas de Branco é o grupo de maior visibilidade da oposição cubana e o único que tem autorização, desde 2010, para fazer passeatas nas ruas aos domingos. O movimento ganhou o Prêmio Sakharov do Parlamento Europeu, em 2005.

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