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EUA condenam plano israelense de ampliar assentamentos

"Reiteramos nossa antiga oposição aos assentamentos e os anúncios de (novas) construções em Jerusalém Oriental", disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional

Soldados israelenses observam as obras em um assentamento: a Organização para a Libertação da Palestina condenou a ação como um ato de "agressão israelense" (©AFP/File / Marco Longari)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2012 às 17h53.

Washington - A Casa Branca condenou nesta sexta-feira a decisão de Israel de construir 3 mil novas habitações em Jerusalém Oriental e Cisjordânia, considerando-as contraproducentes, e disse que a ação tornaria a retomada das negociações de paz mais difíceis.

"Reiteramos nossa antiga oposição aos assentamentos e os anúncios de (novas) construções em Jerusalém Oriental. Acreditamos que essas ações (...) dificultam a retomada das negociações diretas ou uma solução de dois estados", disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Tommy Vietor.

"As negociações diretas continuam sendo nosso objetivo e encorajamos todas as partes a tomar medidas que tornem mais fácil de alcançá-la," disse Vietor.

Israel revelou mais cedo planos, em resposta à votação histórica na Assembleia Geral da ONU na quinta-feira, apoiando uma resolução que reconhece a Palestina segundo as fronteiras de 1967 como um Estado observador não-membro da ONU.

Segundo a imprensa, algumas construções seriam em uma área de muito disputada da Cisjordânia conhecida como E1, um corredor localizado entre a fronteira mais oriental da anexada Jerusalém Oriental e o assentamento de Maaleh Adumim.

A Organização para a Libertação da Palestina condenou a ação como um ato de "agressão israelense contra um Estado."

Os palestinos se opõem ao projeto E1, já que ele efetivamente corta a Cisjordânia ocupada em duas, de norte a sul, e torna a criação de um estado palestino viável muito problemática.

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Washington - A Casa Branca condenou nesta sexta-feira a decisão de Israel de construir 3 mil novas habitações em Jerusalém Oriental e Cisjordânia, considerando-as contraproducentes, e disse que a ação tornaria a retomada das negociações de paz mais difíceis.

"Reiteramos nossa antiga oposição aos assentamentos e os anúncios de (novas) construções em Jerusalém Oriental. Acreditamos que essas ações (...) dificultam a retomada das negociações diretas ou uma solução de dois estados", disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Tommy Vietor.

"As negociações diretas continuam sendo nosso objetivo e encorajamos todas as partes a tomar medidas que tornem mais fácil de alcançá-la," disse Vietor.

Israel revelou mais cedo planos, em resposta à votação histórica na Assembleia Geral da ONU na quinta-feira, apoiando uma resolução que reconhece a Palestina segundo as fronteiras de 1967 como um Estado observador não-membro da ONU.

Segundo a imprensa, algumas construções seriam em uma área de muito disputada da Cisjordânia conhecida como E1, um corredor localizado entre a fronteira mais oriental da anexada Jerusalém Oriental e o assentamento de Maaleh Adumim.

A Organização para a Libertação da Palestina condenou a ação como um ato de "agressão israelense contra um Estado."

Os palestinos se opõem ao projeto E1, já que ele efetivamente corta a Cisjordânia ocupada em duas, de norte a sul, e torna a criação de um estado palestino viável muito problemática.

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