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EUA condenam atentado em Damasco

Governo de Bashar al Assad acusa Al Qaeda de cometer atentado; já oposição o atribuiu aos serviços do regime

A porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland: "Não acreditamos que a violência de nenhum tipo, nas mãos de ninguém, seja a resposta correta aos problemas da Síria" (Massoud Hossaini/AFP)
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Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2012 às 18h54.

Washington - O governo dos Estados Unidos condenou 'categoricamente' o atentado registrado nesta sexta-feira perto de uma sede de Polícia em Damasco, ao mesmo tempo em que mostrou sua confiança em que os observadores da Liga Árabe atuem 'da melhor forma possível'.

'Não acreditamos que a violência de nenhum tipo, nas mãos de ninguém, seja a resposta correta aos problemas da Síria', assinalou a porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland, em sua entrevista coletiva diária.

Pelo menos 11 pessoas morreram e 63 ficaram feridas no ataque suicida, segundo confirmou à Agência Efe no Cairo o ministro do Interior sírio, Mohammed Shaar, embora tenha destacado que há 'dezenas de corpos mutilados', por isso que ainda se desconhece o número total de vítimas.

Enquanto o governo de Bashar al Assad acusou a organização Al Qaeda de cometer este atentado, a oposição o atribuiu aos serviços do regime, que segundo sua opinião, pretendem desorientar os observadores árabes.

Victoria ressaltou que os EUA não puderam verificar independentemente os relatórios de mortos e que também não estão 'em uma posição para determinar quem é responsável' pelo ataque.

'O interessante é que, nos últimos ataques, o regime de Assad culpou quase todo o mundo. Culparam a oposição, Al Qaeda, os Estados Unidos. Enquanto isso, a oposição negou ter cometido estes ataques e acusou por sua vez o regime de planejá-los', disse a porta-voz.

O atentado, que aconteceu no bairro de Al Midan, é o segundo de grande magnitude em duas semanas em Damasco, depois que no dia 23 de dezembro duas explosões causaram 44 mortos no distrito de Kfar Souseh.

Quanto às críticas ao trabalho dos observadores da Liga Árabe enviada à Síria, a porta-voz assinalou que os EUA 'esperarão' o relatório que a missão deve entregar no domingo para determinar sua avaliação da mesma.

'Realmente acreditamos que os observadores estão fazendo seu trabalho o melhor possível. Acho que a questão aqui é se o regime sírio está cooperando como deve com eles com base na série de compromissos que fez', afirmou Victoria.

A porta-voz ressaltou que 'uma resolução da ONU poderia ser útil' para respaldar a incumbência dos observadores, assim como para melhorar sua formação, como deseja a Liga Árabe.

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Washington - O governo dos Estados Unidos condenou 'categoricamente' o atentado registrado nesta sexta-feira perto de uma sede de Polícia em Damasco, ao mesmo tempo em que mostrou sua confiança em que os observadores da Liga Árabe atuem 'da melhor forma possível'.

'Não acreditamos que a violência de nenhum tipo, nas mãos de ninguém, seja a resposta correta aos problemas da Síria', assinalou a porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland, em sua entrevista coletiva diária.

Pelo menos 11 pessoas morreram e 63 ficaram feridas no ataque suicida, segundo confirmou à Agência Efe no Cairo o ministro do Interior sírio, Mohammed Shaar, embora tenha destacado que há 'dezenas de corpos mutilados', por isso que ainda se desconhece o número total de vítimas.

Enquanto o governo de Bashar al Assad acusou a organização Al Qaeda de cometer este atentado, a oposição o atribuiu aos serviços do regime, que segundo sua opinião, pretendem desorientar os observadores árabes.

Victoria ressaltou que os EUA não puderam verificar independentemente os relatórios de mortos e que também não estão 'em uma posição para determinar quem é responsável' pelo ataque.

'O interessante é que, nos últimos ataques, o regime de Assad culpou quase todo o mundo. Culparam a oposição, Al Qaeda, os Estados Unidos. Enquanto isso, a oposição negou ter cometido estes ataques e acusou por sua vez o regime de planejá-los', disse a porta-voz.

O atentado, que aconteceu no bairro de Al Midan, é o segundo de grande magnitude em duas semanas em Damasco, depois que no dia 23 de dezembro duas explosões causaram 44 mortos no distrito de Kfar Souseh.

Quanto às críticas ao trabalho dos observadores da Liga Árabe enviada à Síria, a porta-voz assinalou que os EUA 'esperarão' o relatório que a missão deve entregar no domingo para determinar sua avaliação da mesma.

'Realmente acreditamos que os observadores estão fazendo seu trabalho o melhor possível. Acho que a questão aqui é se o regime sírio está cooperando como deve com eles com base na série de compromissos que fez', afirmou Victoria.

A porta-voz ressaltou que 'uma resolução da ONU poderia ser útil' para respaldar a incumbência dos observadores, assim como para melhorar sua formação, como deseja a Liga Árabe.

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