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EUA comemoram impacto de sanções contra Rússia

"Parte de nosso raciocínio consistia em que a única coisa que mantinha sua economia no eixo era o preço do petróleo", disse Obama em entrevista

Barack Obama, presidente dos EUA: "eles causaram uma série de prejuízos. E nós vamos responder" (Larry Downing/Reuters)

Barack Obama, presidente dos EUA: "eles causaram uma série de prejuízos. E nós vamos responder" (Larry Downing/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 29 de dezembro de 2014 às 15h59.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou, em uma entrevista divulgada nesta segunda-feira, que a estratégia de sanções contra a Rússia está dando frutos, e que a imagem de Vladimir Putin começa a se desgastar.

"Lembrem que, há três ou quatro meses, todos em Washington estavam convencidos de que o presidente Putin era um gênio, que havia superado todos nós, que, com perseguições e uma estratégia, havia conseguido aumentar a potência da Rússia", declarou, em uma entrevista gravada em 18 de dezembro e divulgada hoje pela rádio americana NPR.

"Disse, então, que não queríamos uma guerra com a Rússia, mas que poderíamos exercer uma pressão permanente com nossos aliados europeus (...) e que, com o tempo, isto se tornaria um erro estratégico da Rússia", comentou.

"Parte de nosso raciocínio consistia em que a única coisa que mantinha sua economia no eixo era o preço do petróleo", e que a aplicação de sanções "tornaria a economia russa suficientemente vulnerável, a ponto de , em caso de alterações do preço do petróleo, eles terem dificuldades enormes", assinalou o presidente americano.

A Rússia entrará em recessão em breve, após a queda de seu PIB em novembro, em um contexto de queda do preço do óleo cru. O rublo perdeu mais de um terço de seu valor desde o começo do ano.

Depois da anexação russa da Crimeia, União Europeia e Estados Unidos impuseram de forma coordenada sanções econômicas e financeiras à Rússia.

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