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EUA atribui ao grupo Resistência Islâmica no Iraque ataque à base na Jordânia

Ação matou três soldados americanos no domingo; Biden prometeu retaliação

O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby, participa de entrevista coletiva na Casa Branca (AFP/AFP)

O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby, participa de entrevista coletiva na Casa Branca (AFP/AFP)

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Agência de notícias

Publicado em 31 de janeiro de 2024 às 18h53.

Última atualização em 31 de janeiro de 2024 às 19h00.

A Casa Branca atribuiu, nesta quarta-feira, 31, ao grupo Resistência Islâmica no Iraque a autoria do ataque com drones que matou três soldados americanos em uma base na Jordânia.

Os serviços de inteligência "confiam" em que o ataque foi obra do grupo Resistência Islâmica no Iraque, uma coalizão de milícias apoiadas pelo Irã, declarou o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby.

Este grupo "inclui" as brigadas do grupo xiita libanês Hezbollah, destacou, abstendo-se de responsabilizá-lo pelo ataque. Este movimento anunciou na terça-feira que "suspendia" suas operações militares contra as forças americanas.

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O ataque, realizado no domingo, teve como alvo uma base logística americana em pleno deserto jordaniano, na fronteira com o Iraque e a Síria. Três pessoas morreram e várias ficaram feridas, segundo porta-vozes militares americanos.

"Responderemos no momento e da forma que escolhermos, segundo nosso calendário", afirmou Kirby, acrescentando que o presidente americano, Joe Biden, já decidiu que vai reagir.

"Só porque não se viu nada nas últimas 48 horas, não significa que nada será visto", esclareceu Kirby, antes de acrescentar: "o primeiro que você vir não será o último".

Os Estados Unidos têm sofrido vários ataques contra suas posições no Oriente Médio desde o início do conflito entre Israel e o movimento islamista palestino Hamas, no começo de outubro, mas até o último domingo, não haviam sofrido nenhuma baixa.

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