EUA aplaudem decisão da UE de armar rebeldes sírios
O Governo americano "dá as boas-vindas à ação da União Europeia", disse aos jornalistas a bordo do Air Force One o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney
Da Redação
Publicado em 28 de maio de 2013 às 14h28.
Washington - O Governo dos EUA aplaudiu nesta terça-feira a decisão da União Europeia (UE) de dar sinal verde a seus Estados-membros para que armem a oposição síria e criticou a venda de mísseis por parte da Rússia ao regime presidido por Bashar Al Assad.
O Governo americano "dá as boas-vindas à ação da União Europeia", disse aos jornalistas a bordo do Air Force One o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.
Fortemente dividida, a UE deu ontem sinal verde para seus Estados-membros para que armem a oposição síria, embora todos tenham se comprometido a não fazer isso antes de agosto, a fim de dar uma oportunidade às conversas de paz preparadas pelos Estados Unidos e Rússia e que prevêem que serão realizadas no próximo mês em Genebra.
Perante a falta de um acordo unânimo sobre a medida, o embargo europeu à Síria ficará sem efeito no próximo dia 31, quando vence a última prorrogação adotada há três meses.
A partir desse momento, os Governos terão as mãos livres para decidir se querem fornecer armas aos rebeldes, algo que a curto prazo não é colocado por nenhum país, nem mesmo o Reino Unido, que estava há meses insistindo no fim do embargo.
Quanto à defesa feita pela Rússia sobre a venda de mísseis ao regime sírio, sob o argumento de que são "um fator estabilizador" contra a intervenção estrangeira, Carney sustentou que isso não contribui para levar o país "mais próximo da desejada transição política".
O porta-voz afirmou também que a Casa Branca sabia da viagem à Síria do senador republicano John McCain, o primeiro funcionário de alta categoria dos EUA que visita esse país desde que começou o conflito em março de 2011.
McCain, uma das vozes do Congresso que pedem mais intervenção americana na Síria, cruzou ontem a fronteira entre Turquia e Síria junto ao líder do Conselho Militar Supremo do Exército Livre Sírio (ELS), Salem Idris.
Ambos se reuniram tanto na Síria como na Turquia com líderes de várias unidades do ELS, o braço armado dos rebeldes.
A Casa Branca está esperando o retorno do senador para falar com ele sobre sua viagem à Síria, comentou Carney.
Em seu encontro com McCain, os líderes rebeldes pediram aos Estados Unidos que aumentem o apoio à oposição armada e lhes proporcione armamento pesado, uma zona de exclusão aérea e bombardeios aéreos seletivos sobre alvos do regime de Assad e do grupo xiita libanês Hezbollah, segundo o site "Daily Beast".
Washington - O Governo dos EUA aplaudiu nesta terça-feira a decisão da União Europeia (UE) de dar sinal verde a seus Estados-membros para que armem a oposição síria e criticou a venda de mísseis por parte da Rússia ao regime presidido por Bashar Al Assad.
O Governo americano "dá as boas-vindas à ação da União Europeia", disse aos jornalistas a bordo do Air Force One o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.
Fortemente dividida, a UE deu ontem sinal verde para seus Estados-membros para que armem a oposição síria, embora todos tenham se comprometido a não fazer isso antes de agosto, a fim de dar uma oportunidade às conversas de paz preparadas pelos Estados Unidos e Rússia e que prevêem que serão realizadas no próximo mês em Genebra.
Perante a falta de um acordo unânimo sobre a medida, o embargo europeu à Síria ficará sem efeito no próximo dia 31, quando vence a última prorrogação adotada há três meses.
A partir desse momento, os Governos terão as mãos livres para decidir se querem fornecer armas aos rebeldes, algo que a curto prazo não é colocado por nenhum país, nem mesmo o Reino Unido, que estava há meses insistindo no fim do embargo.
Quanto à defesa feita pela Rússia sobre a venda de mísseis ao regime sírio, sob o argumento de que são "um fator estabilizador" contra a intervenção estrangeira, Carney sustentou que isso não contribui para levar o país "mais próximo da desejada transição política".
O porta-voz afirmou também que a Casa Branca sabia da viagem à Síria do senador republicano John McCain, o primeiro funcionário de alta categoria dos EUA que visita esse país desde que começou o conflito em março de 2011.
McCain, uma das vozes do Congresso que pedem mais intervenção americana na Síria, cruzou ontem a fronteira entre Turquia e Síria junto ao líder do Conselho Militar Supremo do Exército Livre Sírio (ELS), Salem Idris.
Ambos se reuniram tanto na Síria como na Turquia com líderes de várias unidades do ELS, o braço armado dos rebeldes.
A Casa Branca está esperando o retorno do senador para falar com ele sobre sua viagem à Síria, comentou Carney.
Em seu encontro com McCain, os líderes rebeldes pediram aos Estados Unidos que aumentem o apoio à oposição armada e lhes proporcione armamento pesado, uma zona de exclusão aérea e bombardeios aéreos seletivos sobre alvos do regime de Assad e do grupo xiita libanês Hezbollah, segundo o site "Daily Beast".