EUA apelam para Ruanda suspender apoio a rebeldes no Congo
País aponta que há evidências oficiais de que militares ruandeses estão envolvidos nos crimes cometidos pelos rebeldes do grupo M23
Da Redação
Publicado em 23 de julho de 2013 às 16h31.
Washington - Os Estados Unidos apelaram nesta terça-feira a Ruanda para que o país acabe com o apoio aos rebeldes M23 da vizinha República Democrática do Congo (RDC), dizendo que havia evidências oficiais de que militares ruandeses estavam envolvidos.
"Apelamos a Ruanda para que cesse imediatamente qualquer tipo de apoio ao (grupo) M23 e retire militares do leste da RDC", disse a porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Jen Psaki.
A porta-voz se recusou a dizer se o presidente de Ruanda, Paul Kagame, estava envolvido. "Eu não falei com o próprio Kagame", acrescentou.
O apelo ocorre dois dias antes de a secretário de Estado norte-americano, John Kerry, liderar uma sessão especial do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas sobre a região dos Grandes Lagos da África.
Psaki disse que as preocupações são baseadas em um "corpo de evidência crível" de um recente relatório da Human Rights Watch que apontou que rebeldes M23 no Congo eram responsáveis por execuções, estupros e recrutamento forçado de homens e meninos com o apoio de Ruanda.
O M23 começou a tomar partes do leste do Congo no início do ano passado, acusando o governo de não honrar um acordo de paz de 2009.
Washington - Os Estados Unidos apelaram nesta terça-feira a Ruanda para que o país acabe com o apoio aos rebeldes M23 da vizinha República Democrática do Congo (RDC), dizendo que havia evidências oficiais de que militares ruandeses estavam envolvidos.
"Apelamos a Ruanda para que cesse imediatamente qualquer tipo de apoio ao (grupo) M23 e retire militares do leste da RDC", disse a porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Jen Psaki.
A porta-voz se recusou a dizer se o presidente de Ruanda, Paul Kagame, estava envolvido. "Eu não falei com o próprio Kagame", acrescentou.
O apelo ocorre dois dias antes de a secretário de Estado norte-americano, John Kerry, liderar uma sessão especial do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas sobre a região dos Grandes Lagos da África.
Psaki disse que as preocupações são baseadas em um "corpo de evidência crível" de um recente relatório da Human Rights Watch que apontou que rebeldes M23 no Congo eram responsáveis por execuções, estupros e recrutamento forçado de homens e meninos com o apoio de Ruanda.
O M23 começou a tomar partes do leste do Congo no início do ano passado, acusando o governo de não honrar um acordo de paz de 2009.