EUA anunciam retirada de 9 mil 'marines' de Okinawa
A medida faz parte da nova estratégia global americana, que prevê um reposicionamento de forças na Ásia
Da Redação
Publicado em 27 de abril de 2012 às 11h54.
Tóquio - Japão e Estados Unidos anunciaram nesta sexta-feira a retirada de 9 mil 'marines' da ilha de Okinawa, no sul do arquipélago japonês, onde a presença militar americana é cada vez menos aceita pela população.
"Em torno de 9 mil 'marines', acompanhados de suas famílias, serão retirados de Okinawa" para outras regiões, fora do Japão, informa um comunicado conjunto publicado nesta sexta-feira, em Tóquio.
Os 'marines' serão enviados às ilhas americanas de Guam e Hawaii, e à Austrália.
O acordo sobre a retirada dos fuzileiros navais ocorre antes da visita a Washington, na próxima semana, do primeiro-ministro japonês, Yoshihiko Noda, que será recebido pelo presidente Barack Obama.
A medida faz parte da nova estratégia global americana, que prevê um reposicionamento de forças na Ásia, especialmente para apoiar Austrália, Filipinas e Cingapura diante do crescente poder militar da China.
Washington e Tóquio não avançaram na polêmica questão da base aérea de Futenma, também em Okinawa, que enfrenta a rejeição da população local.
A forte presença militar americana na ilha de Okinawa, onde está metade do contingente de 47 mil homens dos EUA no arquipélago, é um foco de tensão entre os dois países.
Tóquio - Japão e Estados Unidos anunciaram nesta sexta-feira a retirada de 9 mil 'marines' da ilha de Okinawa, no sul do arquipélago japonês, onde a presença militar americana é cada vez menos aceita pela população.
"Em torno de 9 mil 'marines', acompanhados de suas famílias, serão retirados de Okinawa" para outras regiões, fora do Japão, informa um comunicado conjunto publicado nesta sexta-feira, em Tóquio.
Os 'marines' serão enviados às ilhas americanas de Guam e Hawaii, e à Austrália.
O acordo sobre a retirada dos fuzileiros navais ocorre antes da visita a Washington, na próxima semana, do primeiro-ministro japonês, Yoshihiko Noda, que será recebido pelo presidente Barack Obama.
A medida faz parte da nova estratégia global americana, que prevê um reposicionamento de forças na Ásia, especialmente para apoiar Austrália, Filipinas e Cingapura diante do crescente poder militar da China.
Washington e Tóquio não avançaram na polêmica questão da base aérea de Futenma, também em Okinawa, que enfrenta a rejeição da população local.
A forte presença militar americana na ilha de Okinawa, onde está metade do contingente de 47 mil homens dos EUA no arquipélago, é um foco de tensão entre os dois países.