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EUA admitem ter pedido ajuda à China em ciberataques

Após as ameaças feitas por hackers, a Sony Pictures cancelou o lançamento do filme "A Entrevista", previsto para o Natal


	Após as ameaças feitas por hackers, a Sony Pictures cancelou o lançamento do filme "A Entrevista", previsto para o Natal
 (Kazuhiro Nogi/AFP)

Após as ameaças feitas por hackers, a Sony Pictures cancelou o lançamento do filme "A Entrevista", previsto para o Natal (Kazuhiro Nogi/AFP)

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Da Redação

Publicado em 21 de dezembro de 2014 às 08h55.

Os Estados Unidos pediram a ajuda da China para bloquear ciberataques norte-coreanos - informou neste sábado um funcionário do governo americano.

"Falamos desse assunto com a China para compartilhar informações, expressar nossa preocupação com esse ataque e pedir sua cooperação", revelou esse funcionário consultado pela AFP.

Na quarta-feira, após as ameaças feitas por hackers, a Sony Pictures cancelou o lançamento do filme "A Entrevista", previsto para o Natal.

"A Entrevista" é uma comédia de situação sobre um plano da Agência Central de Inteligência americana, a CIA, para matar o líder norte-coreano, Kim Jong-un.

O governo dos Estados Unidos acusa a Coreia do Norte de estar por trás desse ataque, o que Pyongyang nega.

No sábado, o regime norte-coreano propôs a Washington uma investigação conjunta sobre o ataque cibernético contra a Sony Pictures, depois que o presidente Barack Obama ameaçou com represálias.

"Diante das afirmações sem fundamento e difamatórias que os Estados Unidos estão propagando, propomos uma investigação conjunta sobre este incidente", afirmou um porta-voz do ministério norte-coreano das Relações Exteriores em Pyongyang.

O ciberataque, executado em 24 de novembro e reivindicado pelo grupo autodenominado "Guardiães da Paz" (GOP, Guardians of Peace), é um dos mais importantes registrados contra uma empresa nos Estados Unidos. Atingiu o sistema da Sony Pictures ao revelar centenas de e-mails, informações sobre salários e números da previdência social de funcionários.

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