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EUA acusam empresa chinesa de lavar dinheiro para Coreia do Norte

Mingzheng International Trading Limited teria facilitado transações em dólar proibidas através dos EUA em nome do banco norte-coreano Foreign Trade Bank

Dólar: ação de confisco representa uma das maiores apreensões de fundos norte-coreano feitas pelo Departamento de Justiça (Getty Images/Getty Images)

Dólar: ação de confisco representa uma das maiores apreensões de fundos norte-coreano feitas pelo Departamento de Justiça (Getty Images/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 16 de junho de 2017 às 09h10.

Washington - Os Estados Unidos acusaram uma empresa sediada na China de ser uma fachada para lavar dinheiro para um banco da Coreia do Norte que é alvo de sanções, e apresentou uma queixa pedindo 1,9 milhão de dólares da companhia, disseram procuradores norte-americanos na quinta-feira.

A Mingzheng International Trading Limited facilitou transações em dólar proibidas através dos EUA em nome do banco norte-coreano Foreign Trade Bank e lavou os rendimentos, disse a Procuradoria do Distrito de Columbia em um comunicado.

A ação de confisco "representa uma das maiores apreensões de fundos norte-coreano feitas pelo Departamento de Justiça", informou.

A quantia foi movimentada em 2015 pela Mingzheng, sediada na cidade chinesa de Shenyang, por meio de transferências eletrônicas usando suas contas de banco chinesas, segundo o comunicado.

A Mingzheng não estava disponível de imediato para comentar.

Em março de 2013, o Departamento do Tesouro dos EUA submeteu o Foreign Trade Bank a sanções ligadas à proliferação de armas de destruição em massa.

O Tesouro descreveu o banco como uma entidade estatal que "age como o principal banco de moeda estrangeira da Coreia do Norte", de acordo com o comunicado dos procuradores norte-americanos.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Lu Kang, disse que seu país se opõe em princípio ao emprego de sanções unilaterais fora do âmbito das resoluções do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).

"O banco de comércio exterior mencionado pelos Estados Unidos não está na lista de sanções da ONU para a Coreia do Norte, por isso nos opomos a que qualquer país use suas assim chamadas leis domésticas para implantar uma jurisdição de grande abrangência", disse ele em um boletim periódico à imprensa.

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