Estudo descarta ligação entre ataques às Torres Gêmeas e câncer
Resultado da pesquisa desagradou bombeiros e policias, que afirmam que ficaram doentes devido ao pó que saiu dos escombros dos prédios
Da Redação
Publicado em 27 de julho de 2011 às 14h26.
Washington - Uma revisão de estudos científicos realizados pelo governo dos Estados Unidos demonstrou que não há provas de que a exposição ao pó dos escombros das Torres Gêmeas, destruídas pelos ataques de 11 de setembro de 2001, cause câncer.
Esta revisão aborreceu alguns bombeiros, policiais e outros socorristas que afirmam ter muitos colegas portadores de câncer por causa desse vínculo.
"Não existem provas suficientes neste momento para sugerir que algum tipo de câncer seja acrescentado à lista de problemas de saúde relacionados com as Torres Gêmeas", indicou o estudo publicado nesta terça-feira por John Howard, médico que dirige o Programa de Saúde das Torres Gêmeas do governo federal.
Em seu informe de 93 páginas, Howard disse que sua opinião ainda é preliminar e que, até o início ou meados de 2012, haverá dados mais recentes para examinar.
"É importante assinalar que a atual ausência de resultados científicos e médicos publicados que demonstram uma relação causal entre a exposição resultante dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 e a aparição de câncer nos socorristas e sobreviventes não indica evidência da ausência de uma associação causal", escreveu.
A próxima revisão deve "captar qualquer descoberta emergente sobre exposição e câncer nos socorristas e sobreviventes afetados pelos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001".
As conclusões de Howard significam que o tratamento do câncer não será coberto pelos sistemas de saúde dentro da legislação aprovada este ano para ajudar os milhares de socorristas que têm dificuldades para pagar o atendimento médico por doenças que acreditam ser relacionadas com as tarefas de limpeza e socorro nas Torres Gêmeas.
Washington - Uma revisão de estudos científicos realizados pelo governo dos Estados Unidos demonstrou que não há provas de que a exposição ao pó dos escombros das Torres Gêmeas, destruídas pelos ataques de 11 de setembro de 2001, cause câncer.
Esta revisão aborreceu alguns bombeiros, policiais e outros socorristas que afirmam ter muitos colegas portadores de câncer por causa desse vínculo.
"Não existem provas suficientes neste momento para sugerir que algum tipo de câncer seja acrescentado à lista de problemas de saúde relacionados com as Torres Gêmeas", indicou o estudo publicado nesta terça-feira por John Howard, médico que dirige o Programa de Saúde das Torres Gêmeas do governo federal.
Em seu informe de 93 páginas, Howard disse que sua opinião ainda é preliminar e que, até o início ou meados de 2012, haverá dados mais recentes para examinar.
"É importante assinalar que a atual ausência de resultados científicos e médicos publicados que demonstram uma relação causal entre a exposição resultante dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 e a aparição de câncer nos socorristas e sobreviventes não indica evidência da ausência de uma associação causal", escreveu.
A próxima revisão deve "captar qualquer descoberta emergente sobre exposição e câncer nos socorristas e sobreviventes afetados pelos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001".
As conclusões de Howard significam que o tratamento do câncer não será coberto pelos sistemas de saúde dentro da legislação aprovada este ano para ajudar os milhares de socorristas que têm dificuldades para pagar o atendimento médico por doenças que acreditam ser relacionadas com as tarefas de limpeza e socorro nas Torres Gêmeas.