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Estudantes e professores chilenos anunciam nova greve para próxima 3ª feira

Segundo organizadores, greve é uma resposta à falta de atitudes concretas do governo

Milhares de estudantes protestam em frente ao palácio La Moneda, em Santiago (Martin Bernetti/AFP)
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Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2011 às 18h02.

Santiago - Os estudantes e professores chilenos, que protestam há mais de dois meses publicamente por uma melhor educação pública que neste sábado gerou novos choques, confirmaram a convocação de outra paralisação nacional na terça-feira, acompanhada de manifestações públicas, disseram seus dirigentes.

Segundo a dirigente universitária Camila Vallejo, a greve responde à falta de uma atitude concreta do Governo às reivindicações estudantis. "O que coloca (o Governo) é um aprofundamento da lógica do endividamento como o acesso à educação. Não fala de como fortalecer a educação pública como pilar do sistema educacional", sustentou perante a imprensa.

"Se legitima o lucro, que é o câncer do sistema educacional, e também não se avança em mudanças constitucionais que permitam que o Estado seja fiador e fornecedor de educação", acrescentou.

O Governo autorizou uma "manifestação familiar", convocada pelos estudantes e associações de pais para este domingo no centro de Santiago, mas em um percurso que exclui praças e avenidas principais.

A governadora de Santiago, Cecilia Pérez, assegurou em entrevista coletiva que a Polícia militarizada atuará "como sempre fez" se não respeitarem o itinerário autorizado.

Daphne Concha, da Coordenadora de Pais e Representantes, disse a jornalistas que querem "que os estudantes voltem às salas de aula, mas com uma educação gratuita, laica, pluralista, de qualidade, democrática e para todos em igualdade de condições. Não excludente como é hoje dia".

Ao confirmar a participação do magistério nas novas convocações dos estudantes, o presidente do colégio de professores, Jaime Gajardo, convidou "todos os grêmios sociais" para participarem e assegurou, durante uma entrevista coletiva, que na terça-feira haverá uma marcha na Praça Itália e a Alameda Bernardo O'Higgins, lugares que o Governo proibiu como palcos de manifestações.

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Segundo a dirigente universitária Camila Vallejo, a greve responde à falta de uma atitude concreta do Governo às reivindicações estudantis. "O que coloca (o Governo) é um aprofundamento da lógica do endividamento como o acesso à educação. Não fala de como fortalecer a educação pública como pilar do sistema educacional", sustentou perante a imprensa.

"Se legitima o lucro, que é o câncer do sistema educacional, e também não se avança em mudanças constitucionais que permitam que o Estado seja fiador e fornecedor de educação", acrescentou.

O Governo autorizou uma "manifestação familiar", convocada pelos estudantes e associações de pais para este domingo no centro de Santiago, mas em um percurso que exclui praças e avenidas principais.

A governadora de Santiago, Cecilia Pérez, assegurou em entrevista coletiva que a Polícia militarizada atuará "como sempre fez" se não respeitarem o itinerário autorizado.

Daphne Concha, da Coordenadora de Pais e Representantes, disse a jornalistas que querem "que os estudantes voltem às salas de aula, mas com uma educação gratuita, laica, pluralista, de qualidade, democrática e para todos em igualdade de condições. Não excludente como é hoje dia".

Ao confirmar a participação do magistério nas novas convocações dos estudantes, o presidente do colégio de professores, Jaime Gajardo, convidou "todos os grêmios sociais" para participarem e assegurou, durante uma entrevista coletiva, que na terça-feira haverá uma marcha na Praça Itália e a Alameda Bernardo O'Higgins, lugares que o Governo proibiu como palcos de manifestações.

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