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Estudantes chilenos protestam contra reforma educacional

Manifestação, convocada pelas principais organizações estudantis do país, percorreu ruas do centro de Santiago em ambiente festivo, com presença de professores

Estudantes chilenos entram em confronto com a polícia durante protestos em Santiago, em 10 de junho de 2014 (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2014 às 19h52.

Milhares de estudantes chilenos protestaram nesta terça-feira contra a reforma da educação proposta pelo governo de Bachelet , por acreditarem que ela não vai possibilitar uma educação pública de qualidade e gratuita.

A manifestação, convocada pelas principais organizações estudantis do país, percorreu as ruas do centro da capital Santiago em um ambiente festivo, com a presença de professores. Participaram 80.000 pessoas, segundo a organização. A polícia não apresentou estimativas.

Distúrbios isolados e confrontos com a polícia ocorreram ao fim da passeata.

Foi o terceiro ato desde o início do novo governo de Bachelet, em março. O movimento estudantil mostrou novamente sua oposição aos primeiros projetos da reforma educacional, considerados ineficientes. Os estudantes também querem maior participação no processo.

"O governo apropriou-se de nossas palavras de ordem, mas não do conteúdo dessas palavras", afirmou à AFP Luis Yañez, presidente do Sindicato Unitário dos Trabalhadores da Educação (SUTE), que reúne professores e auxiliares docentes. Yañez também criticou a mercantilização do ensino.

Um primeiro conjunto de leis pretende acabar com o co-financiamento e com o lucro em escolas subsidiadas pelo governo, assim como a seleção dos alunos, que gera segregação social. Para os ativistas, no entanto, o projeto não cumpre seu objetivo de eliminar as lógicas de mercado na educação.

"Subsidiados, não vendidos!" e "Só com a força do movimento estudantil erradicaremos o mercado da educação" indicavam cartazes exibidos no protesto.

Desde 2011 os estudantes exigem em grandes manifestações uma educação pública de qualidade, em um país com um dos sistemas educacionais mais desiguais do mundo, herdado da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).

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A manifestação, convocada pelas principais organizações estudantis do país, percorreu as ruas do centro da capital Santiago em um ambiente festivo, com a presença de professores. Participaram 80.000 pessoas, segundo a organização. A polícia não apresentou estimativas.

Distúrbios isolados e confrontos com a polícia ocorreram ao fim da passeata.

Foi o terceiro ato desde o início do novo governo de Bachelet, em março. O movimento estudantil mostrou novamente sua oposição aos primeiros projetos da reforma educacional, considerados ineficientes. Os estudantes também querem maior participação no processo.

"O governo apropriou-se de nossas palavras de ordem, mas não do conteúdo dessas palavras", afirmou à AFP Luis Yañez, presidente do Sindicato Unitário dos Trabalhadores da Educação (SUTE), que reúne professores e auxiliares docentes. Yañez também criticou a mercantilização do ensino.

Um primeiro conjunto de leis pretende acabar com o co-financiamento e com o lucro em escolas subsidiadas pelo governo, assim como a seleção dos alunos, que gera segregação social. Para os ativistas, no entanto, o projeto não cumpre seu objetivo de eliminar as lógicas de mercado na educação.

"Subsidiados, não vendidos!" e "Só com a força do movimento estudantil erradicaremos o mercado da educação" indicavam cartazes exibidos no protesto.

Desde 2011 os estudantes exigem em grandes manifestações uma educação pública de qualidade, em um país com um dos sistemas educacionais mais desiguais do mundo, herdado da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).

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