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Estudantes chilenos ocupam sede da campanha de Bachelet

Porta-voz de grupo que protesta contra Bachelet diz que em 2006 candidata também prometeu uma mudança na educação e enganou os estudantes


	Estudantes protestam na sede central da campanha de Michelle Bachelet, em Santiago, no Chile
 (REUTERS/Maglio Perez)

Estudantes protestam na sede central da campanha de Michelle Bachelet, em Santiago, no Chile (REUTERS/Maglio Perez)

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Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2013 às 08h32.

Santiago do Chile - Um grupo de jovens chilenos, membros da Assembleia Coordenadora de Estudantes do Ensino Médio (Aces), ocupou neste domingo a sede central da campanha da ex-mandatária Michelle Bachelet, candidata da oposição nas eleições presidenciais que estão sendo realizadas neste domingo.

Os jovens levavam dois grandes cartazes nos quais era possível ler 'Vamos resistir o quanto pudermos'.

Isabel Salgado, porta-voz da organização, disse aos jornalistas que a ação é em rejeição às eleições deste domingo, em que além de presidente, os chilenos renovam o Parlamento e elegem conselheiros regionais.

Segundo disseram fontes policiais, a sede central de campanha da coalizão opositora Nova Maioria, situada no setor santiaguino de Providência, foi ocupada pelos estudantes por volta das 14h local (15h, horário de Brasília) e até o lugar chegou um contingente de forças especiais de Carabineiros.

Segundo as pesquisas, Bachelet é favorita para ganhar o pleito deste domingo nos quais disputa a poltrona presidencial junto a outros oito candidatos presidenciais.

'Nós crescemos vendo que nos anos eleitorais várias pessoas se candidatam, mas temos que nos dar conta de que as promessas eleitorais valem bem pouco', declarou Isabel.

'Em 2006 -quando era presidente- também prometeu uma mudança na educação e enganou os estudantes', enfatizou a jovem.

Os estudantes do ensino médio e universidades realizaram grandes manifestações nos últimos anos em reivindicação a uma educação pública e gratuita e que termine, além disso, com o sistema neoliberal instaurado pelo ditador Augusto Pinochet. EFE

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