Estados Unidos e Irã buscam acordo sobre programa nuclear
"Continuam existindo diferenças importantes. Quiçá não consigamos", disse Obama
Da Redação
Publicado em 9 de novembro de 2014 às 14h52.
Estados Unidos e Irã tentavam neste domingo, em Omã, avançar um acordo sobre o programa nuclear de Teerã, apesar das "grandes diferenças" entre os dois países.
"Continuam existindo diferenças importantes. Quiçá não consigamos", reconheceu o presidente norte-americano, Barack Obama , em entrevista concedida à rede de televisão CBS.
Enquanto isso, o secretário de Estado norte-americano John Kerry se reunia com seu homólogo iraniano, Mohamad Javad Zarif, no marco de negociações lideradas pela representante da União Europeia Catherine Ashton.
Irã e o chamado 5+1 (Grã-Bretanha, China, França, Rússia e Estados Unidos mais Alemanha) querem chegar a um acordo antes de 24 de novembro apesar de persistirem os desacordos sobre quais capacidades o programa nuclear iraniano deve ter.
Em resposta às suspeitas dos ocidentais, Teerã sempre negou que seu programa teria objetivos militares e garante que é exclusivamente civil.
Entre os principais pontos de negociação estão o nível de enriquecimento de urânio — um material suscetível de ser usado na fabricação de bombas atômicas — e o ritmo de levantamento das sanções econômicas ocidentais que recaem sobre a economia iraniana.
"Agora a pergunta é se poderemos superar essas diferenças para que (o Irã) possa reintegrar a comunidade internacional, que as sanções sejam suspensas e que tenhamos garantias comprovadas e firmes de que uma bomba nuclear está sendo desenvolvida", explicou o presidente norte-americano durante a entrevista.
A reunião coincide com a revelação de que Obama teria enviado uma carta ao líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, para tentar alcançar um acordo.
Na carta, Obama teria ressaltado os interesses regionais comuns de Irã e os países ocidentais, no que poderia ser uma referência à luta contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
O Irã, país muçulmano xiita, e os Estados Unidos não mantêm relações diplomáticas desde 1979. Mas cada vez mais a República Islâmica é considerada um país capaz de desempenhar um importante papel para restabelecer a estabilidade no Iraque e na Síria.
Estados Unidos e Irã tentavam neste domingo, em Omã, avançar um acordo sobre o programa nuclear de Teerã, apesar das "grandes diferenças" entre os dois países.
"Continuam existindo diferenças importantes. Quiçá não consigamos", reconheceu o presidente norte-americano, Barack Obama , em entrevista concedida à rede de televisão CBS.
Enquanto isso, o secretário de Estado norte-americano John Kerry se reunia com seu homólogo iraniano, Mohamad Javad Zarif, no marco de negociações lideradas pela representante da União Europeia Catherine Ashton.
Irã e o chamado 5+1 (Grã-Bretanha, China, França, Rússia e Estados Unidos mais Alemanha) querem chegar a um acordo antes de 24 de novembro apesar de persistirem os desacordos sobre quais capacidades o programa nuclear iraniano deve ter.
Em resposta às suspeitas dos ocidentais, Teerã sempre negou que seu programa teria objetivos militares e garante que é exclusivamente civil.
Entre os principais pontos de negociação estão o nível de enriquecimento de urânio — um material suscetível de ser usado na fabricação de bombas atômicas — e o ritmo de levantamento das sanções econômicas ocidentais que recaem sobre a economia iraniana.
"Agora a pergunta é se poderemos superar essas diferenças para que (o Irã) possa reintegrar a comunidade internacional, que as sanções sejam suspensas e que tenhamos garantias comprovadas e firmes de que uma bomba nuclear está sendo desenvolvida", explicou o presidente norte-americano durante a entrevista.
A reunião coincide com a revelação de que Obama teria enviado uma carta ao líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, para tentar alcançar um acordo.
Na carta, Obama teria ressaltado os interesses regionais comuns de Irã e os países ocidentais, no que poderia ser uma referência à luta contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
O Irã, país muçulmano xiita, e os Estados Unidos não mantêm relações diplomáticas desde 1979. Mas cada vez mais a República Islâmica é considerada um país capaz de desempenhar um importante papel para restabelecer a estabilidade no Iraque e na Síria.