Mundo

Estados Unidos aprovam venda de armas por US$ 2 bilhões para Taiwan

Washington aproveita crise entre ilha e China para atuar como parceiro-chave de Taipei e seu principal fornecedor de armas

 (Tim Graham/Getty Images)

(Tim Graham/Getty Images)

Agência o Globo
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 26 de outubro de 2024 às 09h17.

O Departamento de Estado dos Estados Unidos aprovou na sexta-feira, 25, um pacote de venda de armas para Taiwan, no valor de US$ 2 bilhões, incluindo sistemas avançados de mísseis terra-ar e radares, medida que pode provocar uma reação de Pequim.

A venda, que ainda deve ser avalizada pelo Congresso, inclui vários sistemas antiaéreos, como o NASAMS, além de 123 mísseis no valor de US$ 1,16 bilhão, segundo a agência responsável pela venda.

Também foi anunciada a venda de sistemas de radar para Taiwan por US$ 828 milhões.

Embora os Estados Unidos não reconheçam oficialmente Taiwan no nível diplomático, Washington é um parceiro-chave de Taipei e seu principal fornecedor de armas, ponto que irrita Pequim, que pediu repetidamente aos EUA que deixem de armar uma ilha que reivindica como parte de seu território.

A China mantém uma presença quase diária de aviões de combate, drones e navios de guerra ao redor da ilha.

Pequim declarou que nunca abrirá mão do uso da força para colocar Taiwan sob seu controle e intensificou sua retórica sobre uma "inevitável unificação".

No início deste mês, Taiwan detectou um recorde diário de 153 aviões chineses.

Em setembro, Pequim sancionou empresas de defesa norte-americanas em represália pela aprovação de Washington da venda de equipamentos militares para Taiwan.

Acompanhe tudo sobre:TaiwanChinaEstados Unidos (EUA)

Mais de Mundo

Equador lida com tráfico, apagões e baixo crescimento antes de novas eleições

Chanceler diz que mandado de prisão de Netanyahu é “ataque” e ministro chama ação de "antissemita"

Acordo UE-Mercosul: Alemanha faz novos gestos para defender acordo, e França tenta barrar

Rússia afirma que base antimísseis dos EUA na Polônia já é um de seus alvos