Soldado japonês monta guarda em frente a um lançador de mísseis PAC-3 (Toshifumi Kitamura/AFP)
Da Redação
Publicado em 1 de julho de 2014 às 23h28.
Washington - O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, respaldou nesta terça-feira a decisão do Japão de exercer o chamado direito de "autodefesa coletiva", que pôs fim à proibição de usar a força para resolver seus conflitos internacionais.
A medida ajudará a garantir a aliança entre Estados Unidos e Japão e torná-la mais eficiente, assegurou Hagel em comunicado, no qual acrescentou que a decisão modernizará "a cooperação bilateral em matéria de Defesa".
Essa medida de "autodefesa coletiva", que ainda deve ser ratificada pelo Parlamento, é um passo importante para o Japão, no sentido "de manter a segurança regional e a paz internacional", ressaltou Hagel.
O secretário de Defesa acrescentou que "Estados Unidos mantêm seu apoio à prosperidade e à paz da região da Ásia e do Pacífico, e nossa aliança com o Japão é crucial para garantir nossa presença na região".
O chefe do Pentágono afirmou que espera discutir a medida com o ministro da Defesa japonês, Itsunori Onodera, durante sua visita a Washington na próxima semana.
A recente modificação da Carta Magna que permite pela primeira vez ao Japão exercer o chamado direito de "autodefesa coletiva", foi aprovada em meio a fortes protestos, uma histórica modificação de sua Constituição pacifista.