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Estado Islâmico se dispõe a trocar prisioneiros

O xeque salafista Wisam al-Masri negocia há semanas a libertação de 25 soldados e policiais sequestrados pelo EI e o braço sírio da Al-Qaeda, a Frente Al-Nosra


	Militantes do Estado Islâmico: O xeque salafista Wisam al-Masri negocia há semanas a libertação de 25 soldados e policiais sequestrados pelo EI e o braço sírio da Al-Qaeda, a Frente Al-Nosra
 (Reuters)

Militantes do Estado Islâmico: O xeque salafista Wisam al-Masri negocia há semanas a libertação de 25 soldados e policiais sequestrados pelo EI e o braço sírio da Al-Qaeda, a Frente Al-Nosra (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2014 às 17h27.

O grupo Estado Islâmico (EI) está disposto a libertar um grupo de policiais e militares libaneses se Beirute soltar as muçulmanas simpatizantes de sua causa jihadista na Síria, principalmente a ex-mulher de seu líder, informou nesta terça-feira um mediador.

O xeque salafista Wisam al-Masri negocia há semanas a libertação de 25 soldados e policiais sequestrados pelo EI e o braço sírio da Al-Qaeda, a Frente Al-Nosra, no começo de agosto no leste do Líbano. Quatro reféns foram executados desde então.

Durante uma entrevista coletiva em Beirute, o xeque indicou que o EI lhe havia transmitido uma mensagem segundo a qual se comprometia a manter os reféns vivos enquanto continuassem as negociações.

Mas o EI exige "a libertação de todas as muçulmanas detidas no Líbano ligadas ao conflito na Síria", entre elas "Saya e Ola", as únicas, segundo ele, que foram identificadas.

Saya al-Dulaimi é ex-companheira do líder do EI, Abu Bakr al-Bagdadi, e Ola Cherkas é mulher de Abu Ali al-Chichani, comandante da Frente Al-Nosra que se uniu ao EI. A prisão das duas mulheres foi anunciada pelos serviços de segurança libaneses no começo de dezembro.

Na mesma mensagem, o EI apresenta outras condições, como a criação de uma "terra de ninguém" em território libanês, na fronteira com a Síria, segundo o mediador.

Os jihadistas do EI e da Al-Nosra atacaram em agosto as forças libanesas na aldeia de Aarsal e mataram 20 soldados e 16 civis, antes de se retirarem para as montanhas com 30 reféns.

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