Mundo

EI enfrenta batalha no Iraque e bombardeio na Síria

O Estado Islâmico executou pelo menos 217 pessoas, incluindo crianças, desde que rumou para a região de Palmira dez dias atrás


	Soldado iraquiano em Ramadi: forças iraquianas reconquistaram terreno ao leste de Ramadi desde que lançaram uma contraofensiva no sábado
 (Azhar Shallal/AFP)

Soldado iraquiano em Ramadi: forças iraquianas reconquistaram terreno ao leste de Ramadi desde que lançaram uma contraofensiva no sábado (Azhar Shallal/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2015 às 12h02.

Bagdá/Beirute - O Estado Islâmico enviou mais combatentes a Ramadi enquanto forças de seguranças e paramilitares xiitas se preparavam para retomar a cidade iraquiana, que caiu nas mãos dos militantes islâmicos há uma semana, em um grande revés para o governo.

Em Palmira, a Força Aérea síria alvejou edifícios capturados pelo grupo militante sunita, cuja chegada despertou o temor de que as famosas ruínas romanas da cidade sejam destruídas.

A Força Aérea destruiu “esconderijos” do Estado Islâmico e matou um grande número de seus membros nos arredores da base militar de Palmira, afirmou a mídia estatal síria.

O Estado Islâmico executou pelo menos 217 pessoas, incluindo crianças, desde que rumou para a região de Palmira dez dias atrás, de acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, sediado em Londres.

Outros 300 soldados foram mortos antes de a cidade síria ser tomada, informou a entidade.

Os insurgentes reforçaram Ramadi nesta segunda-feira, mobilizando combatentes para se prepararem para a luta contra as forças de seguranças e os paramilitares que avançam para a capital provincial, que fica 110 quilômetros a noroeste da capital, Bagdá.

Forças iraquianas reconquistaram terreno ao leste de Ramadi desde que lançaram uma contraofensiva no sábado, uma semana após a ocupação da localidade, e nesta segunda-feira retomaram uma área rural ao sul da cidade.

A captura de Ramadi e Palmira foram os maiores êxitos do Estado Islâmico desde que uma coalização liderada pelos Estados Unidos iniciou uma campanha aérea contra a facção radical no ano passado.

As vitórias quase simultâneas dos militantes contra os Exércitos iraquiano e sírio obrigaram Washington a reavaliar sua estratégia de conduzir bombardeios aéreos, enquanto deixa os combates terrestres a cargo de forças locais.

Acompanhe tudo sobre:Estado IslâmicoIraqueTerrorismo

Mais de Mundo

Autoridades resgatam 36.448 Pessoas das Inundações em Valência

Rússia está envolvida em ameaças de bomba no dia da eleição nos EUA, diz secretário

Arizona reforça segurança em centros de votação com drones e vigilância armada

Ameaças interrompem temporariamente votação na Geórgia, condado decisivo dos EUA