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Estado de Maryland ilegaliza posse de armas de assalto

A nova lei proíbe a venda de rifles de assalto como o AR-15, o utilizado pelo jovem Adam Lanza no massacre de 20 crianças e sete adultos em Newtown


	Armas: Maryland exigirá que o proprietário de uma arma nova obtenha uma licença, passe por treinamento, demonstre que não tem problemas mentais, registre suas impressões digitais e relatório de armas perdidas à polícia.
 (Ethan Miller / Getty Images)

Armas: Maryland exigirá que o proprietário de uma arma nova obtenha uma licença, passe por treinamento, demonstre que não tem problemas mentais, registre suas impressões digitais e relatório de armas perdidas à polícia. (Ethan Miller / Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2013 às 17h14.

Washington - O governador de Maryland (EUA), Martin O'Malley, assinou nesta quinta-feira uma lei que ilegaliza a posse de armas de assalto e os carregadores de alta capacidade, a regulação mais estrita aprovada no estado até o momento em resposta ao tiroteio em uma escola de Newtown (Connecticut) de dezembro do ano passado.

A nova lei proíbe a venda de rifles de assalto como o AR-15, o utilizado pelo jovem Adam Lanza no massacre de 20 crianças e sete adultos em Newtown.

A lei limitará a posse de armas para pessoas com doenças mentais, proíbe a venda de carregadores de alta capacidade (até um máximo de 10 balas) e estabelece um sistema de licença de armas, algo do qual só dispõem quatro estados de todo o país.

Maryland exigirá que o proprietário de uma arma nova obtenha uma licença, passe por treinamento, demonstre que não tem problemas mentais, registre suas impressões digitais e relatório de armas perdidas à polícia.

O democrata O'Malley indicou em sua conta no Twitter que este é 'um importante passo para proteger as famílias de Maryland com um pacote com bom senso sobre armas'.

A pressão de organizações de defesa da posse de armas, como a Associação Nacional do Rifle (NRA), e de legisladores republicanos e alguns democratas fez com que medidas similares tenham fracassado no Congresso dos Estados Unidos, que nem sequer conseguiu acordo em um sistema de controle de antecedentes.

A lei de Maryland deveria entrar em vigor no próximo dia 1ª de outubro, mas os opositores, como a NRA, confiam em arrecadar as assinaturas suficientes no estado como para deter sua entrada em vigor e votá-la em referendo em 2014.

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