Esquerda radical grega rejeita coalizão
A formação de centro-esquerda, Dimar, exigiu a participação do Syriza em uma coalizão de Governo em uma aliança com o Pasok e Nova Democracia
Da Redação
Publicado em 17 de junho de 2012 às 09h44.
Atenas - O partido esquerdista grego Syriza reiterou nesta sexta-feira sua rejeição em fazer parte de uma coalizão de Governo na Grécia junto ao social-democrata Pasok e os conservadores de Nova Democracia, dificultando a formação de um Executivo e abrindo porta para convocação de novas eleições.
Após uma reunião com Evangelos Venizelos, líder do Pasok e ex-ministro de Finanças, o chefe do Syriza, Alexis Tsipras, disse que os acordos de austeridade assinados pelos dois grandes partidos gregos com a União Europeia é o grande empecilho para a participação na coalizão, informou o canal de televisão "NET".
"O acordo com a UE não foi rejeitado pela Syriza, mas pelo povo grego", declarou Tsipras, em relação à queda de apoios que registrados pelo Pasok e Nova Democracia nas eleições do último domingo, em contraste com o aumento de votos das forças opostas às políticas de austeridade "Os gregos rejeitaram o acordo, e por isso ninguém tem direito de aplicá-lo, sob nenhuma forma de Governo", afirmou o político de esquerda.
A formação de centro-esquerda, Dimar, exigiu a participação do Syriza em uma coalizão de Governo em uma aliança com o Pasok e Nova Democracia. A medida é uma forma de dar ao Executivo grego a maioria absoluta no Parlamento.
Enquanto isso, Venizelos confirmou o fracasso do encontro e criticou a arrogância de Tsipras. O ex-ministro das Finanças também destacou que a convocação de novas eleições está sendo consideradas. Segundo as pesquisas, o Syriza seria o partido ganhador.
Venizelos explicou que nos encontros da última quinta-feira com a Nova Democracia e Dimar, as partes chegaram a um acordo para formar um Governo que em dois anos poderia liberar o país do pacto com a UE. No entanto, o político grego reconheceu que, com o resultado eleitoral de Syriza, a segunda força mais votada, é necessária sua participação na aliança.
"Amanhã às 13h locais (7h de Brasília) devolverei meu mandato ao presidente da República. Espero que todos sejam mais responsáveis durante as reuniões presididas pelo presidente da República", disse Venizelos, que na quinta-feira recebeu a incumbência de formar Governo. Antes dele receberam a mesma missão do presidente da Grécia, Karolos Papoulias, o líder de Nova Democracia, Antonis Samaras, e o próprio Tsipras, que também fracassaram na tentativa de formar Governo.
Diante deste novo contratempo, o presidente deve convocar todos os líderes dos partidos para formar um Executivo de união nacional. Sem um acordo, o chefe do Estado convocará novas eleições, provavelmente no dia 10 ou 17 de junho.
Atenas - O partido esquerdista grego Syriza reiterou nesta sexta-feira sua rejeição em fazer parte de uma coalizão de Governo na Grécia junto ao social-democrata Pasok e os conservadores de Nova Democracia, dificultando a formação de um Executivo e abrindo porta para convocação de novas eleições.
Após uma reunião com Evangelos Venizelos, líder do Pasok e ex-ministro de Finanças, o chefe do Syriza, Alexis Tsipras, disse que os acordos de austeridade assinados pelos dois grandes partidos gregos com a União Europeia é o grande empecilho para a participação na coalizão, informou o canal de televisão "NET".
"O acordo com a UE não foi rejeitado pela Syriza, mas pelo povo grego", declarou Tsipras, em relação à queda de apoios que registrados pelo Pasok e Nova Democracia nas eleições do último domingo, em contraste com o aumento de votos das forças opostas às políticas de austeridade "Os gregos rejeitaram o acordo, e por isso ninguém tem direito de aplicá-lo, sob nenhuma forma de Governo", afirmou o político de esquerda.
A formação de centro-esquerda, Dimar, exigiu a participação do Syriza em uma coalizão de Governo em uma aliança com o Pasok e Nova Democracia. A medida é uma forma de dar ao Executivo grego a maioria absoluta no Parlamento.
Enquanto isso, Venizelos confirmou o fracasso do encontro e criticou a arrogância de Tsipras. O ex-ministro das Finanças também destacou que a convocação de novas eleições está sendo consideradas. Segundo as pesquisas, o Syriza seria o partido ganhador.
Venizelos explicou que nos encontros da última quinta-feira com a Nova Democracia e Dimar, as partes chegaram a um acordo para formar um Governo que em dois anos poderia liberar o país do pacto com a UE. No entanto, o político grego reconheceu que, com o resultado eleitoral de Syriza, a segunda força mais votada, é necessária sua participação na aliança.
"Amanhã às 13h locais (7h de Brasília) devolverei meu mandato ao presidente da República. Espero que todos sejam mais responsáveis durante as reuniões presididas pelo presidente da República", disse Venizelos, que na quinta-feira recebeu a incumbência de formar Governo. Antes dele receberam a mesma missão do presidente da Grécia, Karolos Papoulias, o líder de Nova Democracia, Antonis Samaras, e o próprio Tsipras, que também fracassaram na tentativa de formar Governo.
Diante deste novo contratempo, o presidente deve convocar todos os líderes dos partidos para formar um Executivo de união nacional. Sem um acordo, o chefe do Estado convocará novas eleições, provavelmente no dia 10 ou 17 de junho.