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Esquerda grega negocia formação de coalizão, com pequena chance

Uma nova eleição nas próximas semanas se torna cada vez mais provável após dois dias de esforços em vão para se chegar a um acordo entre os partidos no país

Há uma profunda divisão entre permanecer ou rejeitar o programa de resgate do FMI e da União Europeia que salvou a Grécia da falência (Christopher Furlong/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2012 às 08h31.

Atenas - O líder de esquerda Alexis Tsipras reúne-se nesta quarta-feira com líderes dos principais partidos políticos da Grécia em busca de um acordo para formar um governo de coalizão, mas suas chances parecem pequenas após ele ter estabelecido a renúncia aos termos de um resgate internacional como pré-condição.

Uma nova eleição nas próximas semanas se torna cada vez mais provável após dois dias de esforços em vão para se chegar a um acordo entre os partidos para a formação de um governo. Há uma profunda divisão entre permanecer ou rejeitar o programa de resgate do FMI e da União Europeia que salvou a Grécia da falência, mas obrigou o país a adotar rígidas medidas de austeridade.

Tsipras, que foi encarregado de formar um novo governo após seu partido ter ficado em segundo lugar nas eleições de domingo, vai manter sua agenda contra o resgate externo e enviará cartas a líderes da UE dizendo que o país não tem mais compromisso com o acordo de resgate depois do resultado das eleições, disseram dois assessores dele.

Os eleitores, enfurecidos com os problemas financeiros do país, rejeitaram os dois partidos que governaram a Grécia nas últimas décadas -- o conservador Nova Democracia e o socialista PASOK. Os dois partidos tinham enviado cartas à UE e ao FMI antes das eleições se comprometendo com as reformas exigidas em troca da ajuda.

Tsipras, de 37 anos, vai enviar cartas ao chefe do Banco Central Europeu, Mario Draghi, ao presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, e ao presidente do Conselho Europeu, Herman von Rompuy, segundo seus assessores.

As remotas chances de Tsipras conseguir formar um governo se tornaram ainda menores na terça-feira, quando Antonis Samaras, líder do Nova Democracia, rejeitou prontamente suas demandas para desistir do resgate externo, alertando que tal medida poderia representar a "destruição da Grécia".

Tsipras recebeu a chance de formar o primeiro governo de esquerda na história moderna do país depois que o Nova Democracia, que terminou em primeiro lugar na eleição, considerou a tarefa impossível depois de apenas algumas horas na segunda-feira.

A incerteza após a eleição de domingo causou medo generalizado nos mercados globais.

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Uma nova eleição nas próximas semanas se torna cada vez mais provável após dois dias de esforços em vão para se chegar a um acordo entre os partidos para a formação de um governo. Há uma profunda divisão entre permanecer ou rejeitar o programa de resgate do FMI e da União Europeia que salvou a Grécia da falência, mas obrigou o país a adotar rígidas medidas de austeridade.

Tsipras, que foi encarregado de formar um novo governo após seu partido ter ficado em segundo lugar nas eleições de domingo, vai manter sua agenda contra o resgate externo e enviará cartas a líderes da UE dizendo que o país não tem mais compromisso com o acordo de resgate depois do resultado das eleições, disseram dois assessores dele.

Os eleitores, enfurecidos com os problemas financeiros do país, rejeitaram os dois partidos que governaram a Grécia nas últimas décadas -- o conservador Nova Democracia e o socialista PASOK. Os dois partidos tinham enviado cartas à UE e ao FMI antes das eleições se comprometendo com as reformas exigidas em troca da ajuda.

Tsipras, de 37 anos, vai enviar cartas ao chefe do Banco Central Europeu, Mario Draghi, ao presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, e ao presidente do Conselho Europeu, Herman von Rompuy, segundo seus assessores.

As remotas chances de Tsipras conseguir formar um governo se tornaram ainda menores na terça-feira, quando Antonis Samaras, líder do Nova Democracia, rejeitou prontamente suas demandas para desistir do resgate externo, alertando que tal medida poderia representar a "destruição da Grécia".

Tsipras recebeu a chance de formar o primeiro governo de esquerda na história moderna do país depois que o Nova Democracia, que terminou em primeiro lugar na eleição, considerou a tarefa impossível depois de apenas algumas horas na segunda-feira.

A incerteza após a eleição de domingo causou medo generalizado nos mercados globais.

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