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Espanha pede por fim da carnificina em Gaza

Ministro espanhol das Relações Exteriores, José Manuel García-Margallo, pedoi pelo fim o mais rápido possível à 'carnificina' em Gaza


	Um tanque israelense passa pelo norte da Faixa de Gaza. (21/7/2014)
 (REUTERS/Baz Ratner)

Um tanque israelense passa pelo norte da Faixa de Gaza. (21/7/2014) (REUTERS/Baz Ratner)

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Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2014 às 17h59.

Cairo - Em meio ao esforço da comunidade internacional por um cessar-fogo entre Israel e o movimento islamita palestino Hamas, o ministro espanhol das Relações Exteriores, José Manuel García-Margallo, fez um apelo neste sábado para dar fim o mais rápido possível à 'carnificina' que Gaza vive.

'Em Gaza estamos perto de mil mortos, sem que ninguém entenda por que estão morrendo nem para quê', afirmou Garcia-Margallo em seu primeiro dia de visita oficial ao Egito.

Às vésperas de se reunir amanhã com o presidente do país, Abdul Fatah al Sisi, o chefe da diplomacia espanhola teve um encontro com o primeiro-ministro, Ibrahim Mehleb, e outro com seu colega, Sameh Shukri, com quem ofereceu uma entrevista coletiva.

Garcia-Margallo, que está visitando o Egito um dia depois que o fizesse o secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, pretende com sua viagem contribuir ao esforço da comunidade internacional por conseguir um cessar-fogo definitivo entre Israel e Hamas.

O ministro espanhol advogou assim pela necessidade de acabar de forma imediata com a 'tragédia humana' alcançando um cessar-fogo que permita dar fim a essa 'sangria' e abrir a porta a 'uma negociação mais profunda'.

Após classificar de 'inaceitável' a situação em Gaza, se somou ao pedido internacional pelo fim imediato da violência 'com a esperança de que se abra uma oportunidade nova para continuar negociações que agora estão suspensas'.

'Negociações que a Espanha baseia em uma Israel segura e uma Palestina viável. É a única solução para que incidentes como a tragédia humana que vemos não voltem a repetir e traga estabilidade a um território atormentado desde 1948 e que está conturbando toda a região', destacou Garcia-Margallo. 

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