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Espanha nunca esteve perto do resgate, afirma ministra

Sob pressão dos mercados, os prêmios de risco espanhol e italiano dispararam em agosto, obrigando o BCE a comprar dívida de ambos os países

A ministra Elena Salgado é um dos principais nomes do governo de José Luis Rodriguez Zapatero (Pierre-Philippe Marcou/AFP)
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Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2011 às 12h28.

Madri - A Espanha não esteve em nenhum momento à beira de necessitar de um resgate financeiro, apesar da forte pressão dos mercados em agosto, afirmou nesta terça-feira a ministra da Economia, Elena Salgado.

"Não estivemos em nenhum momento a ponto de ser resgatados", declarou Salgado em entrevista à Rádio Nacional de Espanha (RNE).

"Nós, como em outros países, sofremos no mês de agosto tensões nos mercados de dívida e isto fez com que o BCE (Banco Central Europeu) interviesse, mas depois disto ficamos muito longe de um resgate", insistiu.

Sob pressão dos mercados, os prêmios de risco (diferença da renda para o título alemão a 10 anos) espanhol e italiano dispararam além dos 400 pontos básicos em agosto, obrigando o BCE a comprar dívida de ambos os países para acalmar a situação.

A ministra de Economia e vice-presidente do governo espanhol reagiu assim a declarações feitas na segunda-feira por um dos principais líderes sindicais do país.

Ignacio Fernández Toxo, secretário-geral das Comissões Operárias, afirmou que o presidente do governo, o socialista José Luis Rodríguez Zapatero, admitiu em agosto que a Espanha estava "à beira do abismo e do resgate".

Mas Toxo se retratou nesta terça-feira ao afirmar que suas palavras foram uma "infeliz tentativa de resumir a explicação de uma reunião convocada de urgência em uma situação muito delicada".

Salgado ressaltou ainda a necessidade de devolver a confiança aos mercados.

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"Nós, como em outros países, sofremos no mês de agosto tensões nos mercados de dívida e isto fez com que o BCE (Banco Central Europeu) interviesse, mas depois disto ficamos muito longe de um resgate", insistiu.

Sob pressão dos mercados, os prêmios de risco (diferença da renda para o título alemão a 10 anos) espanhol e italiano dispararam além dos 400 pontos básicos em agosto, obrigando o BCE a comprar dívida de ambos os países para acalmar a situação.

A ministra de Economia e vice-presidente do governo espanhol reagiu assim a declarações feitas na segunda-feira por um dos principais líderes sindicais do país.

Ignacio Fernández Toxo, secretário-geral das Comissões Operárias, afirmou que o presidente do governo, o socialista José Luis Rodríguez Zapatero, admitiu em agosto que a Espanha estava "à beira do abismo e do resgate".

Mas Toxo se retratou nesta terça-feira ao afirmar que suas palavras foram uma "infeliz tentativa de resumir a explicação de uma reunião convocada de urgência em uma situação muito delicada".

Salgado ressaltou ainda a necessidade de devolver a confiança aos mercados.

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