Flores em homenagem às vítimas: número de mortos subiu para 79, depois que uma pessoa ferida morreu no domingo (Miguel Vidal/Reuters)
Da Redação
Publicado em 29 de julho de 2013 às 08h20.
Santiago de Compostela - A Espanha vai realizar nesta segunda-feira uma homenagem às 79 pessoas que morreram no pior desastre ferroviário no país em décadas, horas após o maquinista da composição ter sido solto da prisão enquanto aguarda o julgamento sob a acusação de homicídio por imprudência.
A cerimônia será às 19h (14h no horário de Brasília) na catedral de Santiago de Compostela, uma cidade de peregrinação mundialmente famosa, no noroeste da Espanha, onde o trem de alta velocidade descarrilou.
O primeiro-ministro Mariano Rajoy, vários ministros e os filhos do rei, príncipe Felipe e infanta Elena, vão comparecer.
Às 20h41 da quarta-feira (hora local), o trem de alta velocidade com oito vagões descarrilou e pegou fogo depois de bater em uma parede de concreto. O impacto foi tão forte que um dos vagões foi arremessado a vários metros de distância.
O número de mortos subiu para 79, depois que uma pessoa ferida - uma mulher dos Estados Unidos - morreu no domingo. Setenta pessoas permanecem hospitalizadas, 22 em estado crítico.
O maquinista, Francisco Garzon, de 52 anos, aparentemente entrou em velocidade muito alta numa curva apertada. Ele estava detido desde quinta-feira. O juiz Luis Alaez acusou Garzon por "79 homicídios e vários crimes de lesão corporal, todos cometidos por imprudência profissional", disse o tribunal em um comunicado na noite de domingo.