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Espanha descarta ajuda de emergentes à zona do euro

A pressão nos mercados tem crescido nas últimas semanas diante de um eventual calote da Grécia, enquanto não se materializa a aprovação do acordo de ajuda

Ministra espanhola da Economia, Elena Salgado: "É urgente que se elimine o quanto antes esta instabilidade nos mercados de dívidas"  (AFP/Arquivo)

Ministra espanhola da Economia, Elena Salgado: "É urgente que se elimine o quanto antes esta instabilidade nos mercados de dívidas" (AFP/Arquivo)

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Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2011 às 13h53.

WASHINGTON, EUA (AFP) - Uma possível ajuda dos países emergentes à zona do euro não está em debate, afirmou neste sábado a ministra espanhola da Economia, Elena Salgado, ao comentar as propostar procedentes do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, África do Sul e China).

"Nada disto está sobre a mesa", declarou Salgado sobre a possibilidade de uma ajuda direta destes países emergentes ao denominado Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF).

O grupo dos emergentes revelou na sexta-feira, após uma reunião de seus ministros das Finanças, que analisa "um apoio, via FMI e outras instituições financeiras internacionais, para enfrentar os desafios à estabilidade financeira mundial, em função das circunstâncias de cada país".

Os ministros do grupo, entre eles o brasileiro Guido Mantega, se mostraram partidários deste tipo de ajuda.

"A questão está na necessidade de confiarmos na suficiência das nossas ferramentas. Temos que confiar na absoluta suficiência" do FEEF, disse Salgado à margem da reunião do FMI.

A pressão nos mercados tem crescido nas últimas semanas diante de um eventual calote da Grécia, enquanto não se materializa a aprovação do acordo de ajuda, firmado em 21 de julho, por parte dos Parlamentos europeus.

"É urgente que se elimine o quanto antes esta instabilidade nos mercados de dívidas", destacou Salgado.

A Alemanha defendeu hoje a criação do Mecanismo Europeu de Estabilidade, que poderia substituir o FEEF.

A Espanha estaria de acordo com a ideia, "caso todo mundo (da zona do euro) concorde", concluiu Salgado.

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